Barroca vê pressão por parte da torcida, mas segue prestigiado no Botafogo
Os resultados não são nada bons nos últimos jogos. O desempenho do time segue o mesmo caminho. Após boas apresentações, o Botafogo encara má fase, e a pressão, claro, recai sobre o técnico Eduardo Barroca. Curiosamente, está insatisfação ocorre apenas por parte da torcida, já que o treinador continua prestigiado na cúpula do futebol - dirigentes fazem até planos para o comandante seguir em 2020.
A principal queixa da torcida é com a falta de repertório de Barroca, que mantém atletas com rendimento ruim em campo. O maior exemplo disso é Cícero no meio de campo. O experiente jogador é visto como titular absoluto. De fato, ele teve bom início de Brasileiro, quando marcou alguns importantes gols.
O problema é que o volante caiu de produção e tem feito partidas bem abaixo do que pode oferecer. Mesmo assim, o jogador segue entre os favoritos do treinador. Prova disso é que Cícero se lesionou, mas logo retomou a posição de titular ao ficar saudável novamente. Gilson e João Paulo também se encaixam, embora tenham oscilado com alguns bons jogos.
Além disso, uma das características do time de Barroca é manter a posse de bola. Mesmo que improdutiva em alguns momentos, isso fazia com que o adversário não pudesse atacar o Botafogo. Não à toa, o sistema defensivo do Alvinegro era mais sólido do que tem se apresentado atualmente.
Apesar de uma única vitória nos últimos sete jogos do Brasileiro, a direção do Botafogo entende que a culpa não é do treinador, como vê parte da torcida. Para a cúpula, Barroca tem grande participação para o Alvinegro não estar em fase ainda pior na temporada.
"Barroca vem desenvolvendo um trabalho muito positivo na nossa opinião. Os números e o que a gente vem apresentando até agora mostram isso. Claro que a equipe tem mostrado algum tipo de deficiência nos últimos jogos que faz parte do processo. Acho que temos que corrigir, mas isso só se faz trabalhando diariamente", disse Anderson Barros, gerente de futebol do Botafogo.
"O Botafogo teve uma experiência do ano passado, em que tivemos quatro treinadores, esse ano já conseguimos um equilíbrio maior. Esse é o caminho para o clube. Não tem como você ficar mudando esse processo, lógico que às vezes o futebol nos obriga a algumas decisões, não estou julgando nenhuma decisão aqui, mas nós tivemos o experimento de 2019 e estamos tendo o de 2020, e essa sequência é muito importante para o clube", completou o dirigente.
Como se sabe, a crise financeira é um dos principais problemas do clube, e os frequentes salários atrasados tiram os atletas do sério. Barroca e o gerente de futebol Anderson Barroca contam com a moral dos jogadores e ajudam também nessa frente.
Mesmo assim, o treinador será cobrado para que o time dê uma resposta o quanto antes. O objetivo é fugir do rebaixamento rapidamente. Para isso, o Botafogo precisa de seis vitórias nos próximos 17 duelos. Com 18 pontos, o Alvinegro chegaria aos 45, em patamar considerado viável para permanecer na elite.
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