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Conselho do Flamengo veta prioridade para sócios em venda de ingressos

Sócios do Flamengo pleiteavam prioridade na compra de ingressos para os jogos - Leo Burlá / UOL Esporte
Sócios do Flamengo pleiteavam prioridade na compra de ingressos para os jogos Imagem: Leo Burlá / UOL Esporte

Alexandre Araújo e Leo Burlá

Do UOL, no Rio de Janeiro (RJ)

30/09/2019 19h23

Um grupo de conselheiros do Flamengo protocolou hoje (30), junto ao Conselho Deliberativo, a proposta visando que os sócios tenham prioridade na compra de ingressos para as partidas. A pauta, porém, não vai à frente no órgão rubro-negro.

O documento recebeu, ao todo, 81 assinaturas - são necessárias, no mínimo, 50 para que chegue ao Deliberativo. Pelo texto que foi elaborado, todos os sócios do clube (categorias Grande-Benemérito, Benemérito, Emérito, Remido, Laureado, Proprietário, Patrimonial e Contribuinte) teriam prioridade número 1 na compra de entradas de jogos do time, benefício atualmente aplicado aos torcedores que fazem parte do plano "+ Paixão", que custa R$ 269 por mês.

Antonio Alcides, presidente do Conselho Deliberativo, porém, indeferiu o pedido. Ele entende que tal assunto não está a seu alcance, cabendo ao presidente fazer alguma alteração.

"Examinamos o pedido à luz do estatuto e entendemos que esta não é uma questão estatutária. Esta é uma pauta para o Conselho Diretor", disse, ao UOL Esporte.

No plano, havia a intenção de que os sócios pudessem comprar com 24 horas de antecedência em relação aos sócios-torcedores - algo que, segundo o documento, era um hábito até 2012.

"Considerando que, pelo menos até 2012, os associados do CRF sempre tiveram como hábito, em consequência de notório direito tácito e tradicional, garantir a compra e aquisição de ingressos nas dependências do CRF, pessoalmente, com geralmente 1 (um) dia de antecedência do início das vendas para os demais interessados", garante parte da minuta que foi elaborada.

A proposta veio a público na última semana e dividiu opiniões tanto interna quanto externamente. À época, pessoas ligadas aos poderes do Flamengo já indicavam que a questão poderia não evoluir no Deliberativo pelo entendimento de que seria algo ligada à governança.