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"Será dificílimo", diz Galvão sobre classificação do Brasil para Olimpíadas

Galvão Bueno, apresentador do Bem, Amigos! - Reprodução/TV Globo
Galvão Bueno, apresentador do Bem, Amigos! Imagem: Reprodução/TV Globo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

30/09/2019 23h52

Juninho Paulista, coordenador da seleção principal masculina, foi o convidado especial do Bem, Amigos! de hoje (30). Na atração do SporTV, o dirigente falou sobre a impossibilidade de convocar alguns jogadores para a seleção olímpica e para a disputa do Pré-Olímpico, torneio que vale vaga nos Jogos Olímpicos. A provável ausência de alguns jogadores preocupou Galvão Bueno, apresentador do programa.

"David Neres, Lucas Paquetá, Vinícius Júnior, Richarlison, Rodrygo. É difícil a liberação desses jogadores. O Vinícius e o Rodrygo, por exemplo, já atuam pelo Real Madrid. Além disso, eles já são considerados jogadores da seleção principal. E os clubes não são obrigados a liberar os jogadores para o Pré-Olímpico. O André Jardine e o Branco tem trabalhado para montar uma seleção com jogadores que atuam no Brasil porque, caso os jogadores não sejam liberados, temos que estar com uma seleção montada, competente para disputar a competição", explicou Juninho Paulista.

Galvão Bueno ressaltou a dificuldade do Pré-Olímpico, e disse acreditar que um campeonato que já é difícil vai se tornar ainda mais para a seleção brasileira sem jogadores jovens dos principais clubes do Europa. Apenas atletas com menos de 23 anos podem participar da competição.

"O Pré-Olímpico é muito mais difícil que as eliminatórias para a Copa do Mundo. São apenas duas vagas e meia. Se já é difícil se classificar, será dificílimo sem esses jogadores", declarou Galvão.

Quem também entrou na discussão foi Casagrande. Na opinião do comentarista, as chances de disputar o ouro olímpico da seleção brasileira diminuem muito sem seus principais jogadores sub-23.

"Se formarmos uma seleção com Rodrygo, Paquetá, Renan Lodi, David Neres, Richarlison e ainda mais três jogadores acima de 23 anos, nós formamos uma seleção fortíssima para brigar pelo ouro. Sem esses jogadores, as chances diminuem muito. [...] E não é justificativa enviar uma seleção mais fraca só porque esses jogadores já fazem parte da seleção principal ou porque outras seleções não mandam os principais jogadores [...] Aí, cai a teoria de que a seleção brasileira entra em qualquer competição para ganhar, porque deixaremos de contar com dez dos principais jogadores em uma Olimpíada", opinou o ex-jogador.