Fla adota silêncio e evita guerra com Palmeiras antes de encarar o Grêmio
As declarações da cúpula do Palmeiras sobre um suposto favorecimento da arbitragem ao Flamengo não caíram bem na Gávea, mas a ordem é não abrir uma guerra verbal com o adversário, ainda mais em um momento de decisão para o Rubro-negro.
Com a equipe totalmente concentrada para o jogo de amanhã (2) contra o Grêmio, pela semifinal da Libertadores, a ordem é não desviar o foco e evitar mais lenha na fogueira. Uma manifestação mais firme só deverá ocorrer após o clássico em Porto Alegre.
"Até vou citar o lance aqui, porque é uma situação desconfortável demais para o futebol. O Felipe Melo toma cartão em absolutamente todas as jogadas. Ontem (sábado), o Gabriel pisou (em lance com Daniel Alves, no empate do Fla por 0 a 0 com o São Paulo) e o VAR não foi pedido", disse o presidente palmeirense Maurício Galiotte.
"Em muitos lances, o VAR não tem atuado em jogos do Flamengo, isso é fato. Ontem foi um exemplo. Tem o jogo do Internacional também, no Maracanã. A gente vem a público pedir uma arbitragem que apite igual para todos", acrescentou o mandatário.
A interpretação no Rubro-negro é que o Alviverde quer colocar uma pressão extra nos ombros da arbitragem, mas dificilmente o Fla deixará de adotar o silêncio como arma neste momento decisivo da temporada.
"O VAR não pode ter camisa, não pode ter pressão, não pode ter estádio. É para o bem do futebol, e tem que ter uma linha de conduta para que todos saibamos como nos comportar. E a gente entende que não foi o caso nessa última semana, está bastante claro", completou o técnico Mano Menezes.
A insatisfação palmeirense teve início após a anulação de um gol de Bruno Henrique. Após consultar a ferramenta, o árbitro Braulio da Silva Machado apontou toque de mão de Willian no lance. A partir daí, os alviverdes listaram lances nos quais o VAR teria sido omisso e gerado benefícios aos cariocas.
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