Flu 'respira' com herança de Diniz, mas rendimento sem o técnico é superior
Após a vitória sobre o Grêmio, no último domingo, o técnico interino Marcão admitiu que a equipe do Fluminense voltou a utilizar um pouco do DNA deixado pelo técnico Fernando Diniz, hoje no São Paulo. Porém, enquanto em campo o time demonstrou se sentir mais à vontade com o esquema montado pelo ex-técnico, o rendimento no Campeonato Brasileiro na Era pós-Diniz se mostra superior.
Em 15 partidas à frente do Fluminense na competição nacional, Diniz teve nove derrotas, três vitórias e três empates, obtendo um rendimento de 26,6%. Já sem o treinador, entre Marcão e Oswaldo de Oliveira, foram sete partidas, com três vitórias, três derrotas e um empate, 47,6%.
Atualmente, o Tricolor carioca ocupa a 16ª posição, uma acima da zona de rebaixamento, com 33,3% de aproveitamento. O Atlético-MG, atual 10º colocado, tem 47,6%.
Interino, Marcão voltou a utilizar o esquema 4-3-3, com Allan como primeiro volante e Daniel e Ganso completando o meio de campo. No setor mais ofensivo, Nenê, Yony González e João Pedro.
Com Oswaldo, o sistema adotado havia sido o 4-4-2, com um meio formado por Yuri, Allan, Ganso e Nenê.
"Eles fizeram esse jogo durante sete, oito meses. É uma característica da nossa equipe. Por isso, optamos hoje pelo Daniel, que vinha fazendo isso há bastante tempo. Um jogo aproximado, apoiado. Precisávamos muito de um resultado positivo. Jogando em casa, diante do nosso torcedor, optamos por essa formação. É bom ver o Fluminense jogando dessa forma", disse Marcão, em coletiva depois do triunfo sobre os gaúchos.
Enquanto a vitória trouxe um respiro ao time no Brasileiro, a diretoria trabalha em busca de um substituto para Oswaldo. Felipão é um nome de consenso na cúpula, após uma negativa de Cuca, que recentemente saiu do São Paulo.
Há, por outro lado, uma movimentação de torcedores em prol da efetivação de Marcão para que ele seja o treinador até o fim da temporada.
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