Dirigente do Botafogo se revolta com invasão a treino: "é inadmissível"
O gerente de futebol do Botafogo, Anderson Barros, concedeu entrevista nesta quarta-feira, minutos depois de um grupo formado por integrantes de organizada invadir o treinamento. O dirigente estava visivelmente incomodado com o ocorrido e cobrou punição por parte da polícia para os torcedores que realizaram a cobrança dentro do campo principal do Nilton Santos.
"O Botafogo não aceita, é inadmissível. De alguma forma nós erramos, porque permitimos que os torcedores entrassem. Eu entendo que isso é uma invasão. É a nossa casa, é o nosso trabalho. Mas naquele momento, para que se evitasse o pior, a gente tentou conversar e mostrar que o caminho não era o da discussão, da briga", disse Barros.
"Acho que está se tornando uma coisa muito comum no futebol. Nós, os profissionais, e os profissionais da imprensa não podemos valorizar esse momento. Isso é uma situação muito delicada no futebol. Aconteceram na semana passada vários movimentos como esse, está acontecendo nessa semana com o Botafogo. A gente não pode admitir isso. É uma falta de respeito muito grande", completou o dirigente do Botafogo.
Segundo Barros, os profissionais do clube trataram os invasores com extrema educação para que não houvesse nenhum tipo e agressão de ambas as partes. O dirigente, no entanto, deixou claro mais de uma vez que espera que medidas sejam tomadas para que esse tipo de prática não se repita.
"O Botafogo precisa se posicionar, tomar providências. Nós fomos extremamente educados com todos aqueles que invadiram o Estádio Nilton Santos, mas isso é uma coisa que a gente não pode mais aceitar", finalizou.
Com 27 pontos, o Botafogo está há quatro jogos sem vencer, com três derrotas consecutivas e se aproxima perigosamente da zona de rebaixamento. O Alvinegro volta a campo no domingo, quando medirá forças com o Fluminense, no Nilton Santos.
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