Palmeiras: diretor da WTorre explica mudanças no comando do Allianz Parque
"Não vai mudar nada. Ninguém da torcida vai nem perceber que houve a troca". A frase é do diretor financeiro da WTorre S.A., Luis Davantel. Ele é um dos principais responsáveis pela transição que o Allianz Parque passa neste momento após as saídas de três executivos ontem (1º).
Em entrevista ao UOL Esporte, ele afirmou que todos os projetos em andamento serão mantidos e a mudança faz parte da estratégia para alavancar os ganhos da Bravo Live, um dos braços da construtora no ramo do entretenimento. Rogério Dezembro, Heraldo Evans e Eduardo Rigotto, inclusive, saem da gestão do estádio palmeirense, mas seguem na Bravo.
"Eles estavam há algum tempo com a gente e tivemos um entendimento de mudanças que estão acontecendo no ramo do entretenimento. Temos um grupo dentro da WTorre que é para maximizar essas oportunidades neste ramo. É para lá que eles estão indo e isso fez a gente adequar a operação do Allianz", afirmou Davantel.
"Não haverá mudança nenhuma no Allianz porque toda a equipe de operação vai se manter. A gente está com uma equipe há cinco anos aqui. Pode ser pouco tempo, mas o pessoal já está pronto pelo volume de coisas que acontece aqui. A gente já fazia a nossa comunicação diretamente com o Palmeiras, sem passar por eles, em diversos níveis de relatórios. A nossa interlocução com o Palmeiras segue a mesma", completou.
Davantel afirmou que não ficará como o número 1 na gestão do Allianz. Ele participou do início do projeto, deixou a WTorre para uma nova empresa e voltou recentemente para ficar na coordenação da arena.
"Eu estou ao lado de outras pessoas aqui e em breve vamos divulgar um organograma novo do Allianz. Mas reafirmo que o torcedor não vai sentir nada", finalizou.
Por fim, o diretor financeiro afirmou que a mudança não é resultado de desgaste entre construtora e clube por conta da arbitragem que está sendo feita neste momento para resolução de alguns conflitos entre as partes.
"Isso já vinha sido feita pela equipe da WTorre há algum tempo, também. A transição vai ser bem tranquila, bem suave", finalizou.
Em um primeiro momento, a construtora negou a intenção de vender os direitos de exploração do estádio. Por contrato, a WTorre pode explorar a casa palmeirense até 2044.
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