Conselho do Cruzeiro mira impeachment de Wagner após afastamento de 4 meses
Resumo da notícia
- Conselho do Cruzeiro quer afastamento de 120 dias da gestão de Wagner Pires de Sá
- Zezé Perrella revela ao UOL que pretende solicitar o impeachment da atual gestão do clube após o pedido de afastamento
- Atual presidente do Conselho Deliberativo, Zezé Perrella não gostaria de voltar como mandatário do clube neste momento
- Para afastar o atual presidente do clube, serão necessários 50% dos votos mais um
- Para impedimento definitivo, uma Assembleia Geral deveria ser convocada. Nela, 2/3 dos votos seriam necessários para tirar a cúpula atual
Zezé Perrella, presidente do Conselho Deliberativo do Cruzeiro, não quer apenas o afastamento da atual diretoria, o qual será votado em 21 de outubro. A intenção dele e do grupo de oposição é conseguir também a cassação do mandato de Wagner Pires de Sá.
Inicialmente, o responsável pelo Conselho Deliberativo pretende o afastamento da direção atual por 120 dias. Se a decisão for favorável ao afastamento, um conselho gestor com aproximadamente cinco pessoas deverá ser formado para administrar o clube. Perrella não gostaria de administrar a agremiação no período por temer um possível rebaixamento para a Série B do Brasileirão.
Na sequência, se obtiver uma resposta positiva do Conselho para afastar o dirigente, a ideia de Zezé Perrella, ex-senador de Minas Gerais, é conseguir o impeachment de Wagner Pires de Sá.
"Nós vamos pedir o afastamento por 120 dias. Depois desses 120 dias, nós podemos trabalhar a segunda etapa, que é pedir o afastamento definitivo", disse Zezé Perrella ao UOL.
O edital para a convocação oficial dos conselheiros será divulgado oficialmente nesta quinta-feira. O encontro ocorrerá em um hotel de Belo Horizonte. Para afastar o atual presidente do clube, serão necessários 50% dos votos mais um. "Como se trata de um afastamento, e não um impeachment, basta ter 'metade mais um' dos votos na reunião extraordinária", explicou Zezé Perrella.
Para impedimento definitivo, uma Assembleia Geral deveria ser convocada. Nela, 2/3 dos votos seriam necessários para tirar a cúpula atual.
A reunião para votação do afastamento será feita em 21 de outubro de 2019, às 19h (de Brasília), no Dayrell Hotel e Centro de Convenções, no centro de Belo Horizonte.
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