Em uma semana, quase todo o Brasileirão viveu crise. No G4, só Fla escapa
Resumo da notícia
- Em sete dias, cinco treinadores foram demitidos ou pediram para sair
- Desde sábado, três clubes lidaram com invasão de torcedores protestando no CT
- Apenas cinco times, Athletico, Bahia, Flamengo, Goiás e Grêmio, escaparam da crise
- O destaque é o Goiás, que tem 100% de aproveitamento no 2º turno
Alguns times do Brasileirão viveram momentos intensos nos últimos dias, com quedas de técnicos, sequência sem vitórias, crise iminente e até invasão de torcedores a centros de treinamentos.
O cenário extremamente adverso mostra ainda que poucas equipes do maior campeonato do país atravessam um momento de paz. Tal característica está restrita a apenas cinco times: Athletico, Bahia, Flamengo, Goiás e Grêmio.
Todos os outros passam por algum tipo de atrito, até mesmo os que figuram na parte de cima da tabela, como o Palmeiras, que vê parte da torcida criticar o trabalho de Alexandre Mattos, diretor de futebol. O Santos, por sua vez, conseguiu espantar a crise que rondava a Vila Belmiro com um triunfo sobre o CSA no último domingo - o time de Jorge Sampaoli voltou a vencer depois de quatro tropeços, incluindo um 3 a 0 em casa diante do Grêmio.
Depois da eliminação para o Independiente del Valle na semifinal da Copa Sul-Americana, o Corinthians voltou a receber críticas pelo futebol burocrático apresentado no começo do segundo turno - nem mesmo três vitórias seguidas dá tranquilidade a Fábio Carille. O Inter, derrotado na final da Copa do Brasil, ainda tenta recuperar a confiança do torcedor.
Na parte de baixo da tabela, a má fase já é realidade para quase todos os times. Do Botafogo, 12º colocado, à Chapecoense, lanterna, todos precisam lidar com a instabilidade, que resulta, muitas vezes, em quedas de técnicos e na ira da torcida.
A crise ronda os clubes
Em sete dias, cinco treinadores foram demitidos ou pediram para sair: Cuca (São Paulo), Rogério Ceni (Cruzeiro), Zé Ricardo (Fortaleza), Oswaldo de Oliveira (Fluminense) e Enderson Moreira (Ceará). Desde sábado (28), outros três clubes tiveram de conviver com invasões aos centros de treinamento.
Primeiro, foi o Fluminense, que passou a ser comandado pelo interino Marcão e respirou ao bater o Grêmio no último domingo. Na terça-feira, torcedores de uma uniformizada do Cruzeiro cobraram os jogadores durante o treinamento. Isso aconteceu também ontem (2) no Botafogo.
Nas últimas rodadas, o CSA esboçou uma reação com duas vitórias em casa, mas acabou derrotado por Palmeiras e Santos. Já o Vasco de Vanderlei Luxemburgo dá sinais mais concretos de recuperação - o time abriu oito pontos em relação à primeira equipe da zona de rebaixamento.
O Atlético-MG segue à procura de estabilidade no campeonato. A equipe perdeu seis partidas consecutivas antes de bater o Ceará no último domingo, mas foi derrotado pelo Vasco em casa ontem (2).
Eles respiram aliviados
Em contrapartida, o Goiás, que sofreu duas das três maiores goleadas do Brasileirão, tem 100% de aproveitamento no 2º turno. Com isso, o time do técnico Ney Franco se distanciou da zona de rebaixamento. No Bahia, Roger Machado faz um trabalho cada vez mais consistente. A equipe venceu cinco dos últimos sete confrontos e passou a lutar pelas primeiras posições.
O Athletico-PR ainda vive a euforia do título da Copa do Brasil, enquanto Grêmio e Flamengo conseguem bons resultados no Brasileirão mesmo envolvidos na semifinal da Libertadores. Os rubro-negros emendaram oito triunfos seguidos antes de empatar com o São Paulo. Os gremistas se recuperaram depois de um começo difícil e já brigam por uma vaga no G-6.
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