Sócios barrados pelo Vasco ainda não sabem quando serão reembolsados
Passada uma semana em que centenas de pessoas receberam um e-mail do Vasco sendo comunicadas de que suas associações não haviam sido aceitas pelo presidente Alexandre Campello, ainda não se sabe quando elas serão reembolsadas.
Além da joia de R$ 750 no ato da inscrição, os postulantes à categoria sócio-geral, que dá direito a voto na eleição de 2020, ainda pagaram mensalidades e a carteirinha. Em alguns casos, até três meses foram pagos antes da recusa.
O UOL Esporte entrou em contato com a assessoria de imprensa do Vasco e foi informado de que ainda não há uma previsão para o reembolso prometido na mesma mensagem informando o veto, embora tenha sido ressaltado que o caso está no radar para ser solucionado logo.
Somente com as pessoas que foram impedidas de associação o Cruzmaltino terá que devolver mais de R$ 400 mil, e ainda há centenas de casos pendentes, incluindo os dos ídolos Mauro Galvão e Sorato.
No comunicado aos vetados, a diretoria se baseou no artigo 14 do estatuto para dizer que "não é obrigada a dar os motivos da recusa".
Entenda o caso
Após o Conselho Deliberativo votar pela redução da taxa de adesão para a categoria que dá direito a voto (sócio-geral), cerca de mil vascaínos ingressaram com o pedido até o dia 15 de agosto, que foi o prazo máximo dado para quem quisesse participar da eleição de 2020.
O plano, porém, prevê que, para se associar, a pessoa precisa de um sócio proponente para assinar sua ficha de inscrição e também de uma aprovação pelo presidente do clube, Alexandre Campello.
Passados até três meses de mensalidades pagas, centenas de torcedores ainda não tiveram uma resposta sobre suas situações, o que têm gerado reclamações dos mesmos e críticas por parte da oposição, que acusa Campello de estar "peneirando" os novos associados.
O presidente vascaíno, então, foi cobrado pelo Conselho de Beneméritos e o respondeu em carta alegando que a demora se dá por supostas movimentações suspeitas na adesão dos possíveis sócios-geral, detalhando alguns itens como: ônibus fretado para associação em massa; plantões de sócios no clube para assinarem como proponentes - com casos de até 130 propostas assinadas pelo mesmo proponente; e primeiras mensalidades pagas com cartões de crédito de terceiros (veja na carta em anexo).
Até o momento, pouco mais de 400 pessoas tiveram suas propostas aceitas e a tendência é que o número não se altere tanto, com centenas tendo seus ingressos na categoria de sócio-geral vetados por Campello.
Veja a íntegra do comunicado:
"Viemos através deste informá-lo que sua proposta de sócio-geral do Club de Regatas Vasco da Gama, infelizmente, foi indeferida. Referente à justificativa da recusa, segue trecho do artigo 14 do estatuto:
'As importâncias de que trata o presente artigo ficarão em depósito e serão devolvidas, desde que não seja aceita a proposta. A diretoria não é obrigada a dar os motivos da recusa'.
Em breve, entraremos em contato para mais informações quanto à devolução do valor despendido no ato da proposta."
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