Em vídeo, Carol Portaluppi relata agressões de torcedores do Flamengo
Em vídeo divulgado na madrugada de hoje, nas redes sociais, Carol Portaluppi afirmou ter sido agredida por torcedores do Flamengo.
Emocionada nas imagens, a filha do técnico do Grêmio, Renato Gaúcho, declarou que foi alvo de agressões verbais e físicas - incluindo empurrões e apertões no braço - durante uma saída com amigas. Diante dos fatos, Carol então alegou ter apenas saído do local onde estava.
"O que eu tenho para falar aqui é muito triste mesmo. Hoje, pela primeira vez eu, depois de muito tempo, saí com minhas amigas e fui... Não vou generalizar, não vou falar que fui agredida pela torcida do Flamengo, mas vou falar que fui agredida por torcedores do Flamengo. Fui agredida verbalmente, fisicamente, por torcedores do Flamengo. Infelizmente, eu não estou a fim de botar a culpa no álcool, em drogas, em nada. Acho que nada justifica você agredir uma mulher", relatou Carol, dizendo-se "muito triste" com os incidentes.
Ao longo do vídeo, Carol lamentou a rivalidade entre Flamengo e Grêmio, impulsionada neste momento pelos duelos entre os dois times na Copa Libertadores da América. Pelas semifinais do torneio, as equipes se enfrentaram no dia 2 de outubro em Porto Alegre, com empate por 1 a 1, e voltam a medir forçar no dia 23, no Rio de Janeiro.
"Estou horrorizada com o que homens são capazes de fazer com esporte, que é uma coisa para ser legal, uma coisa do bem, para a gente passar de gerações para gerações. Enfim, eu não tenho palavras, não tenho como explicar o sentimento que eu tenho dentro de mim neste momento. Não é a primeira ver que eu sinto isso - se eu tiver que desabafar aqui, eu falo. Em relação ao futebol, é a primeira vez que eu sinto isso. Eu sou uma pessoa totalmente da paz, de boa. Graças a Deus, eu estou falando de agressões físicas e não (agressões físicas) sérias, a ponto de machucar seriamente. Mas agressões, empurrões, apertos no braço palavras ofensivas... Isso, para mim, já é muito importante, é uma falta de respeito sem tamanho, uma coisa que eu não sei nem explicar", disse.
"Fica aqui meu questionamento: até que ponto o futebol é um símbolo de amor? Porque eu jamais iria esperar isso de quem quer que seja, de qualquer torcida que seja. Eu acho que sempre falei isso e vou reiterar isso: tem que existir rivalidade, mas tem que existir rivalidade do bem, uma rivalidade que seja... Acho que vocês me entendem, uma rivalidade de coração, saudável. Não isso que aconteceu hoje, entende? Eu estou em casa, estou bem; agora, não vou esquecer os danos que eu sofri e o que eu vivi, e o medo que eu vivi, a decepção que eu vivi. Eu não vou esquecer disso."
Por fim, Carol prometeu não abaixar a cabeça diante do que sofreu.
"Enfim, fica aqui meu questionamento de até que ponto vale alguma coisa. Só para acabar, poderia ser a tua mãe, a tua filha, poderia ser a tua irmã, quem quer que seja. Mas eu só estou falando isso aqui porque eu tenho voz e não vou abaixar minha cabeça, e acho que falo para muita gente. Se eu falo para muita gente muitas coisas que as pessoas às vezes interpretam errado, as pessoas vão interpretar agora para o lado certo. Isso aqui, em nenhum momento, vai ser interpretado erroneamente, eu espero", encerrou.
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