Flamengo sobe o tom contra CBF e vive clima de "contra tudo e todos"
O Flamengo acompanhou em silêncio as declarações dos presidentes de Palmeiras e Santos, que insinuaram um favorecimento do árbitro de vídeo ao Rubro-Negro. Ante o silêncio da CBF e após a vitória por 2 a 0 sobre o Athletico, jogo no qual o Fla se sentiu prejudicado pelo juiz Braulio da Silva Machado e também pelo VAR, o clube subiu o tom e resolver abrir fogo.
O descontentamento é crescente com a CBF desde que Tite convocou Rodrigo Caio e Gabigol para dois amistosos em Cingapura. Além da dupla, a entidade também chamou Reinier para o Mundial Sub-17. Ante a impossibilidade de ter o zagueiro e o atacante, o clube fez uma composição amigável com a CBF, que topou deixar o jovem no clube até o retorno dos dois titulares. A situação, no entanto, virou.
Na Arena da Baixada, Everton Ribeiro e Bruno Henrique foram punidos com o terceiro amarelo e não encaram amanhã (16) o Fortaleza, às 20h, no Castelão. Com o grupo mutilado por cartões e lesões, o clube deu a cartada final e vetou a ida do jogador para a seleção. Em seu lugar, a entidade anunciou a convocação do gremista Pedro Lucas. O clima hostil, que imperava apenas nos bastidores, foi escancarado e o Fla enfrenta uma espécie de clima de "contra tudo e todos".
"Tem que ver com o presidente do Santos ser ele viu o VAR [na Arena da Baixada]. O presidente do Palmeiras usou adjetivos pesados, questionou a idoneidade da arbitragem, e não foi punido. Quando se passam 15 dias, dois ou três presidentes falam, e a CBF não faz absolutamente nada, você começa a questionar", disparou o vice de futebol Marcos Braz.
O técnico Jorge Jesus foi outro que deixou de lado a política da boa vizinhança. Em sua entrevista coletiva, reclamou do uso da ferramenta e disse que não tinha preparado o time para "enfrentar o Athletico e o VAR".
O bom relacionamento institucional chegou ao seu ápice com o convite para o presidente Rodolfo Landim chefiar a delegação na Copa América. Os laços foram estreitados durante a competição, mas o clube não viu com bons olhos o que classificou como passividade da CBF diante dos episódios recentes.
"O Landim pede esse tipo de posicionamento [de tratar com a CBF internamente], só que tem o seguinte: a gente não aguenta mais ficar sem reclamar, enquanto eles ficam só miando e bebendo leite, igual a um gato, prejudicando o Flamengo", completou Braz.
Com folga dentro de campo, o Flamengo tenta igualar o jogo fora das quatro linhas. A partir de agora, a tática é jogar mais duro sempre que for preciso.
Olho no Leão
Após o triunfo em Curitiba, o Fla segue sua caminhada no Brasileiro. Amanhã, a equipe encara o Fortaleza, e o técnico Jorge Jesus tem inúmeros problemas para escalar o time. Sem Bruno Henrique e Everton Ribeiro, suspensos, o português também não conta com os lesionados Arrascaeta, Rafinha e Filipe Luís. A boa notícia fica por conta das prováveis voltas de Rodrigo Caio e Gabigol.
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