Juíza obriga Edson Brites a pagar pensão da filha de Daniel
Edison Luiz Brittes Junior foi condenado pela Justiça do Paraná a arcar com a pensão para a filha de Daniel Freitas. O assassino confesso do ex-jogador precisará pagar, todo dia 10, R$ 5 mil a partir do recebimento da intimação.
A criança tem pouco mais de dois anos e depende totalmente dos pais para se desenvolver, como destacou a juíza Márcia Hübler Mosko, que assina a decisão. Na ação, ela foi representada pela mãe Bruna Larissa Ferreira Martins.
"Por óbvio, (a criança) não possui capacidade de se sustentar, sendo presumivelmente vulnerável e hipossuficiente, absolutamente dependente dos genitores, conforme estabelece o Estatuto da Criança e do Adolescente", afirmou.
Segundo Bruna, a criança depende financeiramente de Daniel Freitas, que era responsável por custear todas as suas despesas com escola, alimentação, lazer, vestuário, transporte, saúde e cursos.
Na mesma ação, a família da criança ainda fez o pedido de arresto do veículo Veloster, mas não obteve sucesso. Neste caso, a juíza não concordou com o pedido com a justificativa e se explicou: "É dizer, a d. magistrada competente, em sua decisão, não apurou a propriedade do automóvel em nome do réu, não sendo crível assim presumir".
Edison foi o principal responsável por levar Daniel Correa até a Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais, onde o jogador foi degolado e emasculado. Antes, Daniel foi espancado ainda na casa da família Brittes na manhã de 27 de outubro durante um "after party" do aniversário de Allana Brittes, filha do assassino confesso.
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