Flamengo e Grêmio vivem maior capítulo de rivalidade marcada por decisões
Separados por 23 pontos na classificação do Brasileirão, o líder do torneio Flamengo e o sétimo colocado Grêmio encurtam hoje (23), às 21h30, esta distância dentro das quatro linhas. Adversários históricos nas últimas quatro décadas decidem no Maracanã quem será o representante brasileiro na decisão da Libertadores no reencontro recheado de decisões.
Em busca de sua segunda taça da competição, o Fla terá pela frente justamente o rival que arrancou o doce da boca dos rubro-negros na última vez em que o clube esteve perto de disputar uma decisão. Em 84, o Tricolor venceu um triangular que contava com os cariocas e a ULA de Mérida (VEN). Com mais pontos, avançou para a decisão e foi derrotado pelo Independiente (ARG).
Dois anos antes, no entanto, triunfo do Fla em pleno estádio Olímpico. Após empate por 1 a 1 em casa e um 0 a 0 em Porto Alegre, o time liderado por Zico arrancou a vitória por 1 a 0 e levantou seu segundo título do Brasileiro.
"Foi um marco na história a nossa geração. Os jogadores atuais podem repetir e ficar na história. Vejo que é grande a possibilidade, há boas chances. Mas antes tem de pensar no Grêmio. Será um jogo muito difícil, os dois times têm muita qualidade", opinou o ídolo rubro-negro Andrade, um dos ícones da era de ouro do clube.
Os gaúchos ficaram com esse espinho entalado na garganta por 15 anos, mas deram o troco em 1997. Em um Maracanã lotado, a equipe dirigida por Evaristo de Macedo perdia por 2 a 1 até os 34 minutos do segundo tempo, mas Carlos Miguel anotou o empate que garantiu o caneco da Copa do Brasil daquele ano.
Essa competição, aliás, tem um peso grande neste confronto, já que os dois clubes se encontraram nada menos que outras seis vezes em fases mais decisivas do torneio. Os tricolores levaram a melhor nas semis de 89, 93 e 95, enquanto o Fla foi superior nas oitavas de 99 e nas quartas de 2004 e 2018.
"Virou um clássico porque havia sempre jogos decisivos. No tempo que eu joguei no Grêmio, as decisões sempre foram contra eles. Jogar contra times bons e de grandes jogadores é sempre é bom. A gente se motivava muito, claro. Assim como eles também deviam se empolgar mais por ser contra o Grêmio. A gente nunca deixou de jogar, de atacar. A gente jogava de igual para igual", recordou o ex-lateral Paulo Roberto, que disputou a final do Brasileiro de 82.
Com o empate por 1 a 1 obtido na partida de ida, o Flamengo entra em campo podendo jogar por um 0 a 0 para decidir a Libertadores. Em se tratando de um duelo contra o Grêmio, o equilíbrio tende a ser a marca de mais essa página do clássico.
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