Janderson ganha recado de Dentinho e fala em fazer história no Corinthians

Uma semana depois de marcar seu primeiro gol como profissional no empate em 2 a 2 do Corinthians com o Goiás, pelo Campeonato Brasileiro, o atacante Janderson foi personagem de uma produção do canal do clube no YouTube. O jogador de 20 anos contou sua história de vida até chegar ao momento atual e assistiu a uma mensagem em vídeo do ídolo corintiano Dentinho, que vestiu a camisa 31 no futebol brasileiro e hoje defende o Shakhtar Donetsk, da Ucrânia.

"Fala, Janderson, aqui é o Dentinho. Pelos jogos do Coringão que eu venho assistindo você vem usando o número 31, número que eu fui muito feliz aí, tenho certeza que você vai ser também pela sua qualidade que você tem. Que Deus te abençoe sempre, estamos juntos, um grande abraço. É nós, Juquinha", disse Dentinho, que jogou profissionalmente pelo Corinthians entre 2007 e 2011 e foi vendido após 187 partidas e 55 gols marcados por R$ 14 milhões ao clube ucraniano.

Janderson, apelidado de "Juquinha" no elenco, agradeceu pelas palavras, chamou Dentinho de ídolo e prometeu "honrar essa camisa" em referência ao número.

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"Só tenho a agradecer por essa oportunidade de estar no Corinthians, fez com que eu conseguisse trazer minha família para cá também, minha avó para estar perto, porque a saudade era grande e ela perto dá um alívio (...) Eu nunca imaginava estar aqui hoje, mas com muito trabalho me sinto realizado de estar em um dos maiores clubes do Brasil (...) Estou aqui para fazer história, quebrar recordes. Agora quero conquistar meu primeiro título", disse o camisa 31, que já é uma espécie de novo xodó da torcida.

O jogador de 20 anos é nascido no interior da Bahia, perdeu a mãe aos três anos e foi criado pela avó, Maria Xavier. Ele revelou que na infância não era fã de futebol: "Quando era menor eu não gostava de bola, eu gostava mesmo era de cavalo, porque nasci na roça. Com 3 anos minha mãe faleceu, fui criado por vó e convivi um tempo com roça. Gostava de cavalo, de apartar vaca, separar bezerro de vaca para no outro dia meu pai tirar leite, estava acostumado. Depois fui para uma região que é diferente da zona rural, meu tio Júnior tinha uma escolinha chamada Tenerife e comecei a jogar, disputar torneiozinhos e comecei a ver um dom em mim."