Argentinos têm ampla vantagem sobre brasileiros em finais sul-americanas
Resumo da notícia
- Pela Libertadores, foram 14 finais entre os países, com 9 títulos argentinos
- Decisão será em campo neutro; argentinos também dominam nesse cenário
- Em decisões sul-americanas, são 21 triunfos argentinos contra 15 brasileiros
Depois de massacrar o Grêmio na semifinal da Libertadores, o Flamengo terá de lutar contra um retrospecto negativo na final contra o River Plate, no próximo dia 23, em jogo único, em Santiago, no Chile. Os times argentinos têm ampla vantagem sobre os brasileiros em finais sul-americanas: são 21 vitórias contra 15, incluindo Libertadores, Recopa, Supecopa, Sul-Americana, Mercosul e Conmebol.
Na Libertadores, o histórico brasileiro é ainda pior. Em 14 finais, os argentinos levaram a melhor em nove delas, com apenas cinco triunfos dos times do Brasil, que conseguiu amenizar a situação nos últimos anos após vitórias de Corinthians (2012) e Grêmio (2017) sobre Boca Juniors e Lanús, respectivamente.
A lista de vítimas dos argentinos na Libertadores traz times como Palmeiras (contra o Estudiantes, em 1968), São Paulo (diante do Independiente, em 1974, e do Vélez Sarsfield, em 1994), Grêmio (contra o Independiente, em 1984) e Cruzeiro (contra o Estudiantes, em 2009). O Boca Juniors é o maior algoz dos brasileiros. A equipe superou Cruzeiro (1978), Palmeiras (2000), Santos (2003) e Grêmio (2007).
As vitórias brasileiras, além das recentes com Corinthians e Grêmio, foram conquistas por São Paulo (sobre Newell's Old Boys, em 1992), Cruzeiro (contra o River Plate, em 1976) e o Santos, diante do Boca, em 1963.
E nas finais em campo neutro?
Pela primeira vez na história, a Libertadores conhecerá seu campeão por meio de um jogo único. Em quatro decisões entre Brasil e Argentina na Libertadores aconteceram em campo neutro, depois de resultados iguais nas duas primeiras partidas.
A vantagem também é argentina: são três triunfos contra um dos brasileiros. A única vitória do Brasil aconteceu justamente contra o River, em 1976, após um triunfo do Cruzeiro por 4 a 1 no Mineirão, uma derrota por 2 a 1 dos mineiros em Buenos Aires e outra vitória brasileira em Santiago.
Em contrapartida, Estudiantes (1968), Independiente (1974) e Boca (1977) superaram, respectivamente, Palmeiras, São Paulo e Cruzeiro da mesma forma. As derrotas palmeirense e cruzeirense foram em Montevidéu. A são-paulina, em Santiago.
Brasil só supera na Recopa
De todas as competições sul-americanas, a Recopa é a única marcada por uma superioridade brasileira. Em seis finais entre os países, o Brasil levou a melhor em quatro duelos. O River participou de duas dessas decisões, com uma derrota (para o Cruzeiro, em 1998) e uma vitória (sobre o Athletico-PR, na atual temporada).
Na Supercopa, torneio disputado entre 1988 e 1997, a vantagem é argentina: 4 a 2. Na Sul-Americana, os times brasileiros venceram duas finais e perderam três, incluindo o vice do Flamengo contra o Independiente em 2017. O time rubro-negro também perdeu a decisão contra o San Lorenzo na Copa Mercosul de 2001. Na Copa Conmebol, o placar é de 2 a 2.
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