Corinthians vê plano de Libertadores ameaçado e não sabe como reagir
Resumo da notícia
- Corinthians perdeu duas posições em uma semana e está em sexto lugar
- Atrás de São Paulo e Internacional, já se vê ameaçado por Grêmio e Bahia
- A disputa da Libertadores de 2020 era parte da meta esportiva e financeira
- Em meio aos seis jogos sem vitórias, time troca peças e não consegue reagir
- No empate contra o Santos, torcida fez protestos antes e depois da partida
O Corinthians não participou da Copa Libertadores neste ano e colocou em seu planejamento - esportivo e financeiro - voltar à competição continental em 2020. Eliminada nas semifinais da Copa Sul-Americana, cujo título daria vaga direta, a equipe do técnico Fábio Carille põe foco no Campeonato Brasileiro, mas vive dificuldades: são seis rodadas sem vencer e duas posições perdidas na última semana. Agora em sexto lugar, o Timão vê ameaçado seu plano mais modesto para a temporada.
São 45 pontos somados em 28 rodadas, o mesmo número do Internacional, que tem duas vitórias a mais, e abaixo do São Paulo, que hoje seria a última equipe com vaga na fase de grupos da Libertadores. Se o campeonato terminasse agora, o Corinthians teria que enfrentar duas etapas preliminares do torneio, entre janeiro e fevereiro. Assim, o planejamento teria que ser acelerado.
Porém, há outras ameaças que vêm de baixo, como Grêmio e Bahia, que podem incomodar inclusive a presença do clube no G6. Por isso, há importância de reação imediata: "Nós tivemos uma queda de rendimento que não podemos esconder, mas precisamos deixar isso de lado para reagir. Nos manter lá em cima é nossa responsabilidade", conta o meia Mateus Vital, titular corintiano neste momento de instabilidade e ameaça sobre a vaga na Libertadores de 2020.
Sinceramente, eu não sei te explicar. Se eu soubesse já passava a receita aos meus companheiros
Mais do que a visão de que a Libertadores escapa entre os dedos, o Corinthians tem empilhado atuações abaixo da crítica, o que gerou uma onda de protestos de torcedores antes e depois do empate com o Santos, ontem (26), em Itaquera. Os torcedores cobraram respeito com a camisa corintiana e mais aplicação em campo.
Para tentar resolver o problema, o técnico Fábio Carille busca soluções ao trocar peças, mas mantém o esquema tático entre o 4-2-3-1 e o 4-1-4-1. Contra Goiás e Cruzeiro, ele apostou em Janderson, Sornoza e Gustavo, por exemplo, mas os três foram para o banco contra o Santos, quando foram escalados Vagner Love, Júnior Urso e Boselli. Contra o CSA, na próxima rodada, Boselli está suspenso, e Love é dúvida por lesão. Logo, mais uma vez o time terá mudanças.
A impressão, manifestada inclusive por torcedores, é que o time não sabe como reagir no Brasileirão. A sequência atual sem vencer é a maior da temporada. "A gente já vem com essa dificuldade há bastante tempo, de criar ali na linha ofensiva. Temos que trabalhar mais para evoluir neste quesito", diz o meia Pedrinho. Enquanto a evolução não vem, o torcedor sofre.
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