Abel relembra drama pessoal e se apoia na família para evoluir no Cruzeiro
Abel Braga é chamado de "paizão" por conta de seu comportamento em relação aos jogadores. O apelido faz ainda mais sentido com a proximidade do técnico do Cruzeiro com sua família. É justamente em relações do tipo que o comandante quer que seu elenco busque forças para tirar a equipe da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Após o empate com o Fortaleza, o treinador não escondeu a decepção com o resultado, mas relembrou do drama pessoal recente envolvendo a morte do seu filho como exemplo de superação.
"Você sabe da tragédia que aconteceu na minha vida, e tem horas que eu me pergunto e tento entender, e não consigo nunca entender. Mas acho que eu tinha que passar pelo que passei. E se estou aqui vivendo isso no Cruzeiro, é porque tenho que passar por isso. Eu não posso mudar o destino, eu não posso mudar o passado, mas posso tentar fazer alguma coisa nova, ter sempre um recomeço", afirmou o treinador.
Em julho de 2017, Abel perdeu um dos seus filhos, João Pedro, que morreu ao cair da janela de um apartamento no Rio de Janeiro. Naquele momento, o técnico comandava o Fluminense. Depois, foi para o Flamengo e só deixou as terras cariocas para trás neste ano, quando veio para o Cruzeiro. Longe da família em Belo Horizonte, ele recebeu a visita da mulher nos últimos dias e liberou os jogadores para ficarem em casa durante o fim de semana, planejando atividades somente para a tarde de hoje.
"A melhor maneira de levantar a cabeça é ficar com a família, essas pessoas são as mais especiais. Isso dá força", declarou.
Com o empate com o Fortaleza, o Cruzeiro perdeu a oportunidade de sair da zona de rebaixamento. Na próxima rodada, a equipe terá uma nova chance e só depende de uma vitória para isso. Como o Fluminense fará confronto direto com o Ceará, basta à Raposa vencer o Botafogo para deixar o Z4 após dez rodadas entre os quatro últimos colocados.
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