Sampaoli esteve na mira do Arsenal após queda de Wenger no ano passado
Resumo da notícia
- Sampaoli foi procurado pelo clube inglês antes da Copa do Mundo de 2018
- Houve uma reunião com representantes do técnico, mas Sampaoli só pensava na disputa do Mundial
- O treinador deixou o Sevilla (ESP) para realizar o sonho de disputar uma Copa do Mundo no comando da Argentina
- Hoje no Santos, o argentino tem contrato até o final de 2020, mas o Peixe quer renovar até o final de 2023
- Em declarações após o clássico, porém, o argentino afirmou que sua permanência para 2020 está atrelada ao planejamento do clube
O argentino Jorge Sampaoli foi um dos nomes procurados pelo Arsenal (ING) para substituir Arsene Wenger no meio do ano passado, quando o francês deixou o cargo após 22 anos no comando do clube. A informação foi publicada pelo portal britânico The Athletic.
Pessoas ligadas ao treinador afirmaram ao UOL Esporte que a reunião com o clube inglês foi "espetacular", mas que o argentino só pensava na Copa do Mundo. Sampaoli havia deixado o Sevilla (ESP) para realizar o sonho de disputar um Mundial com a seleção da Argentina.
Após o fracasso na Copa do Mundo, Sampaoli ficou um período desempregado e um tanto afastado do futebol antes de acertar com o Santos. O presidente José Carlos Peres, do Peixe, chegou a afirmar que foi buscar o treinador em uma fazenda.
"Eu fui buscar o Sampaoli. Banquei e contei com ajuda do Comitê de Gestão. Eu não me lembrava dele (Sampaoli). Tinha acabado de treinar a seleção argentina, tava numa fazenda em Rosario sem querer trabalhar quando procuramos. Combinamos de conversar após a última rodada sobre o futuro. Estou adiantando e conversarei antes com ele e o Paulo sobre um contrato até 2023", afirmou Peres em entrevista recente.
O mandatário santista segue falando em renovação de contrato antecipada, já que Sampaoli tem contrato com o Peixe até o final de 2020 e multa rescisória de R$ 10 milhões. O argentino está feliz na cidade e já deixou claro que gostaria de cumprir seu contrato até o final, mas em entrevista após o clássico contra o Corinthians disse que sua permanência no Santos para o ano que vem está atrelada ao planejamento do clube.
"Tento me reservar com as declarações. Não falei com o presidente sobre minha continuidade ou não. O presidente quer que o time seja campeão no ano que vem, mas também diz que não haverá grandes contratações, porque o clube tem inconvenientes econômicos. Não tenho claro. Tenho que ter claro sobre o que o clube quer fazer no próximo ano, um planejamento comigo, se eu posso ser útil para o projeto que vem estarei. Se não foi útil, não estarei. Eu estou encantado com o lugar que trabalho, com a cidade, mas o Santos merece brigar por um campeonato. Para isso, precisa do planejamento adequado que não teve neste ano. Autuori me falou das dificuldades. Estaria falando de algo que desconheço. Tenho dois anos de contrato. Quando tiver uma reunião de definição sobre o futuro, contarei. Não há nada ainda", disse o argentino.
A diretoria santista fala em ganhar títulos, mas também não esconde que terá um ano com orçamento reduzido para contratações. Na atual temporada, o Peixe gastou quase R$ 80 milhões em reforços pedidos, ou ao menos aprovados, pelo treinador argentino.
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