D'Ale fala sobre mudança de técnico do Inter: "Eu gostava muito do Odair"
D'Alessandro falou pela primeira vez desde a troca de técnico do Inter. Em entrevista coletiva concedida hoje (30), o camisa 10 elogiou Odair Hellmann, comentou o trabalho de Zé Ricardo e reconheceu amizade com Eduardo Coudet.
No último dia 10, a direção do Internacional optou por encerrar a passagem de Odair Hellmann pelo comando técnico do clube.
"Eu gostava muito do Odair, não vou mentir para vocês. Um cara que era funcionário do clube, não era só um treinador, trabalhou 12 anos no clube, conhecia bem os cantos do Inter, o grupo, fez campanhas muito boas e não conseguiu coroar com título, infelizmente. Mas o futebol é assim, é dinâmico. Óbvio que continuamos mantendo as coisas do trabalho dele, dois anos de trabalho não se muda de um dia para o outro", explicou D'Ale.
O argentino, porém, não entrou em detalhes ou opinou sobre a troca de comando. Apenas elogiou o treinador passado.
"São coisas que eu sempre tenho minha opinião, e acredito que tenha sido consequência de algumas coisas. Não vou falar se concordei ou não, porque sou funcionário do clube. Mesmo que muitos de vocês (jornalistas) acreditem que eu decido ou mando em alguma coisa. Vou falar que se eu mandasse no clube, se tivesse peso minha opinião, eu não teria mandado embora o Aguirre naquele momento (em 2015). E vocês sabem o que houve depois. Mas sou um funcionário do clube. Teve uma sequência, queda na Libertadores, Copa do Brasil, alguns resultados ruins no Brasileiro. Então a avaliação é deles, da diretoria, eu posso dizer que nós (grupo) gostamos muito dele. Ninguém se sustenta dois anos num clube sem ganhar títulos. Não só no Brasil, mas no mundo todo. Se fez isso é por capacidade dele", completou.
Antes de contratar Zé Ricardo, o Internacional admite que negociou com Eduardo Coudet. O treinador do Racing é amigo pessoal de D'Ale e deixou uma indicação que poderá comandar o time gaúcho em 2020.
"Se eu falar que converso com ele já vão dizer que contratei ele para o ano que vem (risos). Eu tenho uma relação com ele desde 2001 ou 2002, quando chegou ao River. Fomos campeões juntos, moramos no mesmo bairro na Argentina, é um pouco longe, mas no mesmo condomínio. Sempre estamos conversando sobre futebol, temos amigos em comum, fazemos churrascos juntos com amigos. E isso é independente do que poderá acontecer ou não, porque isso não depende de mim, mas da diretoria do clube", explicou.
A realidade, porém, é Zé Ricardo. Com contrato até o fim do ano, o treinador estreou com vitória e já mudou algumas coisas na equipe, na avaliação de D'Ale.
"Um das ideias dele, que já nos passou, é acompanhar mais o Guerrero. Muitas vezes ele ficou, em alguns jogos, isolado. Muitas vezes pela gente não acompanhar ele, não fazer este esforço de 30 ou 40 metros. Mas não só por isso. Às vezes o adversário te obriga a defender baixo. E esse equilíbrio, muitas vezes não encontramos", afirmou.
O Internacional encara o Athletico Paranaense, quinta-feira, no Beira-Rio.
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