Chamado de "burro", Mancini convive com hostilidade para salvar Atlético-MG
Vagner Mancini convive com um ambiente hostil a cada jogo pelo Atlético-MG no estádio Independência. Na derrota por 2 a 0 para a Chapecoense, na noite de ontem, o técnico foi chamado de "burro" por parte da torcida e recebeu vaias. Foi apenas o quarto jogo do técnico à frente do time, mas não é a primeira vez que sofre com manifestações contrárias na Cidade do Galo.
O treinador afirma que essa pressão já no início de trabalho é algo inédito em sua carreira. Ele encontrou um ambiente hostil desde sua estreia, no empate por 2 a 2 com o CSA, em Maceió. De lá para cá, teve um triunfo empolgante sobre o Santos, mas que foi seguido por duas derrotas. Ele agora enfrenta grande pressão para ajudar a equipe a se safar da degola.
"No primeiro jogo, eu já fui chamado de burro. Isso é inédito na minha carreira. Em 15 anos de trabalho, isso nunca tinha acontecido comigo", comentou em entrevista coletiva.
O Galo está agora seis pontos à frente da zona de rebaixamento, restando nove rodadas para o fim do campeonato.
"Quando você tem alguma coisa para brigar contra, tem que enfrentar os problemas. Nunca virei as costas para os problemas. Se eu cheguei e encontrei dessa forma, vou ter que desamarrar isso com meus atletas, diretoria, comissão... Todos nós estamos juntos. Mas é o ambiente do futebol, que muda quando você vence. Depois da vitória do Santos, tínhamos um ambiente diferente", comentou.
"O torcedor tem que sentir confiança no time na hora que ele joga. Não houve nada disso nos últimos dois jogos. Não ligo, porque são tantas as vezes que a gente já aprendeu e está acostumado com certas coisas que são faladas ao longo do jogo. A minha opinião no momento não importa. O que importa dizer é que vamos lutar para que o quadro seja outro desde já", acrescentou.
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