Indecisão por Marcão faz Mario e Celso voltarem a divergir opiniões no Flu
Se o clima dentro de campo não é bom no Fluminense, fora dele as coisas também não andam tão leves assim. O presidente Mario Bittencourt e o vice geral Celso Barros voltaram a divergir quanto ao comando técnico. Após quatro jogos sem vitórias, Marcão balança e pode voltar a ser auxiliar, ideia defendida pelo ex-presidente da Unimed, que aceitou, mas não era partidário de sua efetivação no cargo. A pressão da tabela do Campeonato Brasileiro, onde o Tricolor ocupa a zona de rebaixamento, faz com que o dirigente prefira uma mudança rápida. Já o mandatário preferiu dar mais um jogo ao treinador, o clássico contra o Vasco, antes de decidir por um novo profissional.
As divergências, desta vez, foram primeiro veiculadas pelo "Esporte Interativo" e confirmadas pelo UOL Esporte, que descobriu mais detalhes dos bastidores da indefinição sobre a manutenção de Marcão como técnico do clube.
O bom início de trabalho fez o Flu efetivar rapidamente seu treinador interino. A decisão foi tomada por Mario e, apesar de não esbarrar na contrariedade em Celso, tampouco encontrou eco. O vice-geral se manteve ao largo dos passos tomados pela cúpula de futebol e só passou a questionar a performance a partir do momento em que os resultados pararam de chegar.
Por isso, logo após a derrota para o Ceará, Celso Barros afirmou em conversas que preferiria um profissional experiente para a situação de pressão. E que apesar da maratona de jogos dar pouco tempo para mudanças, haveria ainda menos tempo para fugir da zona de rebaixamento. Mario discordou, alegando que havia apenas um dia entre o retorno de Fortaleza e o clássico, um jogo tratado de maneira diferente pela gestão. Uma reunião para a tomada de decisão, antes programada para quinta-feira (31), foi desmarcada.
O fato é que a partida contra o Vasco sempre foi vista como um potencial divisor de águas para Marcão. Seja pelo retrospecto recente nada animador no clássico ou pela dificuldade do adversário, à época ainda um rival direto na luta contra o rebaixamento, o jogo sempre serviu como um ponto a ser marcado para uma espécie de balanço do trabalho. Não à toa: é contra o rival que o Flu completa 15 jogos sem Diniz no Brasileirão, o mesmo número que o treinador esteve no comando da equipe.
As discordâncias, entretanto, ficaram apenas em conversas. Não houve desentendimentos maiores e o clima, na verdade, já teve épocas mais azedas. A pressão, de todo jeito, bate à porta, e todos sabem que o Fluminense, com apenas 30 pontos e na 17ª colocação no Campeonato Brasileiro, precisa pontuar para deixar a situação ruim.
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