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Vagner Mancini relembra "Galo Doido" e tenta resgatar DNA do Atlético-MG

Técnico Vagner Mancini, do Atlético-MG - Bruno Cantini/Atlético
Técnico Vagner Mancini, do Atlético-MG Imagem: Bruno Cantini/Atlético

Do UOL, em Belo Horizonte

04/11/2019 04h00

Vagner Mancini quer mudar a forma de atuar do Atlético-MG. Desde que chegou a Belo Horizonte, o técnico escala o time priorizando contra-ataques. No entanto, pretende resgatar o DNA ofensivo do clube e dar prioridade ao 'Galo Doido', estilo da época em que venceu títulos de Libertadores e Copa do Brasil.

A decisão do treinador foi tomada após o empate por 2 a 2 com o Fortaleza, no último sábado (2). Na ocasião, ele citou o que gostaria de fazer com o time que tem em mãos.

"Atingir logo a permanência (na Série A do Brasileirão) e também jogar um futebol com o DNA do Atlético. Eu, sinceramente, não vejo o Atlético jogando com posse de bola. Quero um Atlético agressivo, quero um Atlético que parta pra cima. Que saiba valorizar a bola, e aí não estou falando de posse de bola lá atrás, estou falando de posse de bola no campo ofensivo. Mas isso tudo demanda tempo. Temos que entender que muita coisa é jogada na atual situação do Atlético, mas a comissão técnica não estava aqui", declarou.

Hoje, o Atlético de Vagner Mancini atua de forma reativa. A equipe joga na defesa e sai em velocidade por meio de contra-ataques. Essa foi a forma de atuar diante do Santos, única vitória conquistada desde a chegada do treinador ao clube. Com menos de um mês à frente do time, ele planeja alterar o estilo de jogo na reta final de 2019.

"Essa camisa tem que ser vestida com essas coisas. Para que você tenha a essência do clube, o DNA do clube. A partir do momento em que o torcedor do Atlético joga contra a gente, ele nos distancia disso. Em todas as minhas entrevistas, tenho pedido ao torcedor do Galo que vá, que incentive. Se ao término do jogo ele não gostar, tem o direito de vaiar, de criticar. Mas ele é muito importante pra gente. Jogando dessa forma, com o DNA do Atlético, a gente precisa do torcedor, porque ele acaba completando as dificuldades que, por ventura, a gente encontra em campo", comentou.

"Muito importante [o apoio do torcedor]. Essa é a cara do Atlético. Estou há 20 dias no clube, mas sei qual é a cara do Atlético. É um time de superação, um time que sofre, que as conquistas são sofridas, basta lembrar da Libertadores e da defesa com o pé do Victor. A história do Atlético é essa. Tem que pegar isso e vestir essa camisa", concluiu.