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São Paulo pode ter o retorno de Shaylon para a temporada 2020

Empréstimo de Shaylon ao Bahia foi anunciado pelo São Paulo no fim de 2018 - Marcello Zambrana/AGIF
Empréstimo de Shaylon ao Bahia foi anunciado pelo São Paulo no fim de 2018 Imagem: Marcello Zambrana/AGIF

José Eduardo Martins

Do UOL, em São Paulo

07/11/2019 12h00

O São Paulo pode ter um reforço sem precisar abrir o caixa. Segundo apurou o UOL Esporte, o Bahia não tem interesse em renovar o contrato com Shaylon, que está emprestado até o fim desta temporada. O meia tem vínculo com o clube do Morumbi até janeiro de 2022 e poderia retornar sem custos para a capital paulista no início do próximo ano.

O Tricolor paulista não vive um momento positivo em suas finanças e, segundo relatório da diretoria, já há um déficit de R$ 77 milhões em 2019. Ou seja, um reforço nestas condições poderia ser importante para o clube. Shaylon disputou 28 partidas oficiais pelo Bahia nesta temporada e marcou cinco gols. O São Paulo liberou a saída do meia para que ele ganhasse rodagem.

O técnico Fernando Diniz gosta do futebol do jovem de 22 anos. Na visão do treinador, ele poderia ser bem aproveitado no Tricolor paulista e virar uma importante peça no elenco. No momento, o São Paulo não tem um jogador com as características de Shaylon.

Por outro lado, Roger Machado até gosta do desempenho do garoto. Porém, o Bahia não se mostrou disposto a desembolsar 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 22,25 milhões) por 50% dos direitos econômicos do atleta, exatamente a fatia que pertence aos paulistas - os outros 50% são da Chapecoense.

Neste ano, Shaylon não pôde encarar o São Paulo, mesmo com as duas equipes se enfrentando quatro vezes (duas pelo Brasileiro e duas pela Copa do Brasil). Cláusulas do contrato protegem o time do Morumbi em confrontos diretos.

Segundo o documento, o clube baiano precisava pedir uma autorização do São Paulo para que o jogador fosse relacionado. Neste caso, os dirigentes e a comissão técnica decidiriam se liberariam o garoto para entrar em campo. Se o Tricolor paulista não quisesse dar o aval, o jogador ainda assim poderia ser utilizado. Nesta hipótese, o clube baiano tinha de pagar R$ 200 mil por partida.

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