Time com mais empates, Cruzeiro atinge rara sequência mesmo sem deslanchar
O Cruzeiro vive um situação curiosa no Campeonato Brasileiro. De um lado, a Raposa empata muitos jogos e não consegue engatar uma sequência de vitórias que a faça se desgarrar da zona do rebaixamento. Por outro, a equipe já está há nove partidas sem saber o que é derrota, algo que não aconteceu em suas últimas quatro edições do torneio. Pelo sim, pelo não, o pensamento no elenco é de tentar ver o 'copo meio cheio'.
Com o empate sem gols diante do Athletico-PR, na última quarta-feira (6), o Cruzeiro terminou uma partida em igualdade pela 13ª vez no Brasileiro, números não alcançados por nenhum outro time. Além disso, a marca também nunca foi atingida pelo clube mineiro desde que o campeonato passou a ser disputado no sistema de pontos corridos, em 2003.
Embora frustrante algumas vezes, principalmente em jogos dentro de casa, são esses empates que aos poucos foram ajudando o time a se recuperar na tabela. Há pouco tempo, a equipe estava seis pontos atrás do primeiro integrante fora do Z-4. Hoje, os atuais 34 pontos ainda não são suficientes para o time respirar aliviado, mas o ponto conquistado na Arena da Baixada, por exemplo, é o que ajudou a equipe a terminar a rodada na 16ª colocação, com um ponto a mais que o Botafogo, primeiro time na degola. O lado ruim de tantos empates é que o time pode ser prejudicado no critério de desempate. Com apenas sete vitórias, a Raposa só venceu mais partidas que a Chapecoense e o Avaí - CSA também soma sete vitórias.
O pensamento na Toca da Raposa neste momento é que se não é possível engatar uma sequência de vitórias, pelo menos a equipe não está sofrendo revezes. E isso já não acontece há nove jogos. Depois que perdeu na estreia de Abre Braga, quando teve poucos dias apenas para conhecer e orientar seu novo grupo, o treinador não viu sua equipe perder nos nove compromissos seguintes. A sequência invicta é a melhor nos últimos quatro anos do Cruzeiro no Brasileirão, sendo superada apenas pela reação de 2015, quando Mano Menezes desembarcou em Minas Gerais pela primeira vez para afastar o time da ameaça do rebaixamento.
Apesar de não estar convencendo em campo na parte técnica, os resultados estão evoluindo no Cruzeiro de Abel Braga. E o técnico tem parcela considerável nessa melhora. A principal delas é passar confiança aos jogadores, algo que estava em baixa com Rogério Ceni e nos últimos momentos de Mano. Aqui, entram não só alguns veteranos como Marquinhos Gabriel, Thiago Neves e Robinho, mas garotos que já colecionam frequentes elogios, como Éderson e Cacá.
Neste domingo, Abel terá novamente que contar com seu time motivado para lidar com o peso de um clássico mineiro. O rival Atlético-MG não está tão longe na tabela, e também encara a partida como decisão. Por isso, dar adeus à sequência positiva da Raposa é algo considerado fora de cogitação no lado celeste.
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