STJD concede efeito suspensivo ao presidente Peres, do Santos
Resumo da notícia
- O STJD concedeu ao presidente José Carlos Peres um efeito suspensivo e liberou o mandatário para retornar ao cargo na plenitude
- Com isso, o vice-presidente Orlando Rollo, segundo as próprias palavras ontem, retorna ao cargo de origem
- O mandatário santista pediu o efeito suspensivo ao STJD após os episódios ocorridos ontem nos bastidores do clube
- Peres e Rollo estão rachados no clube desde os primeiros meses após vencerem a eleição
O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) concedeu ao presidente José Carlos Peres, do Santos, um efeito suspensivo que liberou o mandatário para exercer suas atividades no clube até o julgamento do recurso no Pleno da entidade. Assim, o cartola está totalmente livre para comandar o Peixe também no âmbito desportivo, principal ponto de discussão ontem (11).
Com a liberação, Orlando Rollo, que foi até a Vila Belmiro como "presidente em exercício" do clube, segundo as próprias palavras, volta ao cargo de vice-presidente santista. Segundo entrevista do próprio cartola ontem, ele voltaria ao seu posto sem problemas quando Peres fosse liberado pelo STJD ou a punição acabasse.
"Se o Peres conseguir um efeito suspensivo no STJD, vou imediatamente para a vice-presidência. Estou aqui para cumprir determinação judicial. Depois, volto à vice-presidência normalmente", disse ontem.
Na manhã de ontem, Rollo voltou a ocupar o cargo de vice-presidente do Peixe após o Conselho Deliberativo do clube anular uma portaria emitida por Peres que tirava os poderes do vice. O cartola chegou acompanhado de mais de 20 ex-funcionários, a maioria demitidos pelo mandatário atual.
Como "presidente em exercício", Rollo encaminhou um ofício ao Conselho Deliberativo pedindo a mudança de quatro nomes do Comitê de Gestão. Horas depois, Peres respondeu com um ofício ao mesmo órgão do clube, informando que a punição do STJD era estritamente desportiva e que ele continuava a ser presidente do clube em todos os outros setores.
As duas partes não se entenderam no quesito até que o STJD soltou um documento oficial com esclarecimentos sobre o caso, onde afirmava que a punição valia somente para a área desportiva e não para os demais setores do clube. Em coletiva posterior, Peres chamou o ato do vice de "golpe".
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