Corinthians se vê mais forte sem Carille e com tabela 'favorável' pelo G-6
Resumo da notícia
- Diretoria corintiana entende que agiu no momento certo para demitir Fábio Carille
- Visão é de que o clima do CT mudou, o torcedor confia e o time compete mais
- Corinthians estava em oitavo antes da troca de comando e está em oitavo hoje
- Porém, há confiança nas seis rodadas finais pela vaga na Libertadores-2020
- Tabela corintiana é mais fácil do que de Internacional e São Paulo na reta final
Dez dias após a demissão do técnico Fábio Carille, o comando de futebol do Corinthians convive com a impressão de que agiu no momento certo. Além dos quatro pontos conquistados em duas partidas desde então, o clube vê um novo clima no CT Joaquim Grava, um voto de confiança do torcedor e principalmente uma nova realidade do time, que tem se apresentado mais competitivo em nome de uma vaga na Libertadores de 2020.
Carille deixou o clube depois do oitavo jogo consecutivo sem vencer, na goleada por 4 a 1 sofrida diante do Flamengo no Maracanã. Naquele momento, a impressão interna era de que o time não tinha reação. Em campo, era dominado dentro ou fora de casa. Já nos bastidores havia vários focos de insatisfação do elenco. O Corinthians era oitavo colocado, mas a sensação era de caminhada ladeira abaixo no Brasileirão.
Após duas rodadas, o Corinthians é novamente oitavo. Mas tem esperanças renovadas por duas razões: o time ser outra vez competitivo e a tabela potencialmente mais acessível do que a de seus adversários mais próximos: São Paulo e Internacional. O Athletico-PR, hoje em sexto, já tem vaga na Libertadores de 2020 por ter vencido a Copa do Brasil neste ano, então sua presença no bolo é positiva para os envolvidos por abrir mais uma vaga na primeira fase.
Em seis rodadas pela frente, o Corinthians enfrenta os seguintes times:
- Internacional (em casa)
- Botafogo (fora)
- Avaí (em casa)
- Atlético-MG (fora)
- Ceará (fora)
- Fluminense (em casa)
Na prática, o Corinthians tem pela frente um concorrente direto (Inter) e cinco times que estão abaixo na tabela, sendo três que jogam ponto a ponto contra o rebaixamento (Botafogo, Ceará e Fluminense), um que está num limbo de pontuação (Atlético-MG) e outro que pode chegar ao confronto já rebaixado (Avaí).
O Internacional, por sua vez, enfrenta Corinthians, Fortaleza, Goiás, Botafogo, São Paulo e Atlético-MG: dois confrontos diretos (Corinthians e São Paulo, fora de casa), um que também busca a vaga na Libertadores (Goiás), dois no limbo (Fortaleza e Atlético-MG) e um ameaçado de rebaixamento (Botafogo). Já o São Paulo, hoje quinto, tem pela frente Santos, Ceará, Vasco, Grêmio, Internacional e CSA: dois que estão acima dele na tabela (Santos e Grêmio, fora), um concorrente (Internacional), um do limbo (Vasco) e dois ameaçados (Ceará e CSA).
A classificação para a Libertadores é importante para o Corinthians sob diversos pontos de vista, a começar pelo financeiro, pois a renda de bilheteria em jogos na Arena Corinthians paga as contas do estádio, e a Libertadores tem forte poder de atração de torcedores. Também há valores em premiação e, esportivamente, a possibilidade de disputa do torneio mais importante do continente após um ano de ausência.
O simples fato de esta vaga estar ameaçada a seis rodadas do fim do Campeonato Brasileiro, por outro lado, mostra a sequência de erros de planejamento da diretoria ao longo do ano, com investimentos elevados em jogadores que nem fazem parte do elenco atualmente e a deterioração da relação com o próprio Carille. Se o interino Dyego Coelho conseguir a vaga é importante que fiquem lições.
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