Palmeiras lidera; em que clubes jogam e quem são as joias sub-17 campeãs
Resumo da notícia
- Seleção sub-17 faturou ontem o Mundial da categoria, no estádio Bezerrão
- Brasil ficou com a taça após vencer o México, de virada, por 2 a 1
- Lázaro, do Fla, foi o grande destaque, marcando o gol do título
- UOL Esporte traz detalhes de todos convocados para o Mundial
A seleção brasileira sub-17 faturou ontem (17) o título do Mundial da categoria após bater o México, de virada, por 2 a 1, no estádio Bezerrão, em Gama (DF). A taça foi conquistada de forma invicta, com triunfos em todos os sete jogos da campanha.
Na primeira fase, passou por Canadá (4 a 1), Nova Zelândia (3 a 0) e Angola (2 a 0) pelo Grupo A; depois, eliminou o Chile nas oitavas de final (3 a 2), a Itália nas quartas (2 a 0) e a França nas semifinais (3 a 2).
Para celebrar o título, o quarto da seleção brasileira sub-17 - que já havia sido campeã em 1997, 1999 e 2003 -, o UOL Esporte preparou um especial com detalhes de todos os jogadores convocados para o torneio e as situações deles perante seus clubes. O Palmeiras foi o clube que mais cedeu jogadores - quatro. Confira abaixo:
GOLEIROS
Matheus Donelli (Corinthians)
O goleiro do Corinthians ganhou a Luva de Ouro da Copa do Mundo Sub-17. Crucial no título da seleção brasileira, o jovem foi eleito o melhor jogador de sua posição em toda a competição. Apareceu muito bem em diversas oportunidades, em especial contra a Itália, pelas quartas de final da competição. Tem contrato com o Timão até dezembro de 2021 e às vezes já treina no profissional.
Cristian (Atlético-MG)
O Atlético-MG trata Cristian Lima, campeão mundial sub-17, como uma estrela. Não à toa enviou, no fim de setembro, uma proposta de renovação para o jovem goleiro. Júnior Chávare, coordenador das divisões de base do clube, foi quem procurou o estafe do atleta para ampliar o contrato. Hoje, o garoto tem compromisso com o clube mineiro até o fim de 2021. A intenção é que ele prorrogue o seu compromisso e receba uma valorização salarial por causa das consecutivas convocações para a equipe nacional.
Marcelo (Fluminense)
Apesar de não ter entrado em campo no Mundial, o goleiro Marcelo teve a conquista muito festejada pelo Fluminense. No clube, todos tratam o menino de 16 anos, um dos mais novos do grupo tetracampeão mundial, como uma joia. Já titular e destaque da equipe sub-20, o jovem de 1,92m é considerado o futuro da posição no Tricolor. Em fevereiro, ele assinou seu primeiro contrato profissional, que se estenderá até 2022. No ano passado, com apenas 15 anos, integrou o grupo que disputou a Florida Cup na pré-temporada do Flu, chamando a atenção de todos. É presença constante em treinos com o elenco principal comandado por Marcão.
LATERAIS
Yan Couto (Coritiba)
Com "pulmão" para atacar e defender na mesma intensidade, era o segundo jogador com mais minutos na seleção sub-17 quando foi convocado. Foi titular do time na campanha, apesar da expulsão no jogo contra a Nova Zelândia, ainda pela fase de grupos. Foi decisivo na final com o passe para o gol de Lázaro no fim do jogo que significou a virada e, consequentemente, o título. Tem contrato com o Coritiba até o fim do ano que vem, mas já há tratativas para a renovação.
Gustavo Garcia (Palmeiras)
Participou de quase todos os jogos da seleção na campanha do Mundial, sendo dois deles como titular, substituindo o titular Yan que havia sido expulso - Angola, pela fase de grupos, e Chile, pelas oitavas. Com contrato até janeiro de 2022, está no Palmeiras desde 2014 e chamou a atenção da torcida na final do Paulista Sub-15 de 2017, contra o São Paulo, que foi disputada no Allianz Parque. Ele tornou-se o herói do título ao marcar o gol do empate em 1 a 1 do meio de campo, por cobertura.
Patryck (São Paulo)
Conseguiu se firmar como titular em todas as partidas e marcou um gol, contra a Itália, nas quartas de final. O ala é considerado uma das principais promessas das categorias de base tricolor. Nascido em 2003, tem apenas 16 anos e era o atleta mais jovem do país na competição. Tem contrato com o São Paulo até 31 de maio de 2023.
Renan (Palmeiras)
Reserva de Patryck, foi utilizado em uma partida do Mundial Sub-17, contra o Chile, pelas oitavas de final. Formou ao lado de Henri a dupla de zaga que ganhou inúmeros títulos pela base do Palmeiras e da Seleção Brasileira desde o Sub-15. No início deste ano, começou a jogar de lateral-esquerdo e agradou - hoje, é considerado o titular da lateral esquerda no time sub-17 do Palmeiras e ganhou a polivalência como uma de suas principais características. Tem contrato até 2022.
ZAGUEIROS
Henri (Palmeiras)
Formou ao lado de Luan Patrick a dupla de zaga titular da seleção brasileira no Mundial Sub-17. Tem como uma das principais características a liderança - foi capitão do time Sub-15 e da Seleção Brasileira Sub-15 em 2017. Assim como os outros três convocados do Palmeiras para o Mundial, faz parte de uma geração muito vitoriosa da base do clube. Tem contrato com o clube alviverde até 2022.
Luan Patrick (Athletico)
Gaúcho de Carazinho, chegou ao Athletico no começo deste ano após passagem pelo Figueirense. Titular da zaga ao lado de Henri, mostrou segurança na defesa e qualidade para sair jogando. Renovou recentemente com o Athletico até dezembro de 2024 e tem Lucas Halter, seu companheiro de clube, como ídolo.
Gabriel Noga (Flamengo)
Capitão do Flamengo na conquista do Campeonato Brasileiro Sub-17, o zagueiro Gabriel Noga é um dos destaques da base rubro-negra e tem contrato até fevereiro de 2021. Na Copa do Mundo Sub-17, entrou no duelo com Angola, ainda na primeira fase do torneio.
MEIO-CAMPISTAS
Daniel Cabral (Flamengo)
Volante clássico e um dos responsáveis por boa parte da saída de jogo da equipe, Daniel Cabral foi titular da seleção brasileira em todos os sete jogos da campanha do Mundial. Com o Rubro-negro, conquistou o Campeonato Brasileiro Sub-17, em 2019, e a Copa do Brasil da categoria, no ano passado. Tem contrato com o Fla até 31 de maio de 2021.
Talles Costa (São Paulo)
Começou o campeonato entre os titulares e teve boas participações. É bastante elogiado pelos coordenadores da base são-paulina. Considerado um jogador com destaque para a aplicação tática, tem 17 anos e contrato com o Tricolor paulista válido até 30 de junho de 2022.
Sandry (Santos)
Foi quase que o 12º jogador do técnico Guilherme Dalla Dea. Ele entrou na segunda etapa em todas as partidas, exceto na final. Sandry estreou no profissional do Santos neste ano e poderia ter sido o queridinho de Jorge Sampaoli não fosse o sério problema que enfrentou para renovar o contrato com o Peixe. O garoto foi relacionado para o profissional logo na estreia do Santos no Paulista após impressionar o argentino nos treinos. Agora, de contrato renovado, ele tenta recuperar ritmo para voltar a ser opção de Sampaoli. A multa rescisória do garoto é de 100 milhões de euros.
Diego Rosa (Grêmio)
Chegou ao Grêmio em 2017, do Vitória, em uma negociação que envolveu a troca do zagueiro Wallace Reis. Clube gaúcho o considera muito promissor, apesar de diferir da escola dos volantes recentes do Grêmio, como Arthur e Matheus Henrique. Ainda assim, sabe muito bem construir as jogadas e teve boa participação no Mundial, entrando no time titular em meio ao torneio. Tem contrato até o fim de 2021.
Matheus Araújo (Corinthians)
Foi aproveitado em três jogos do Mundial, entre eles contra a Itália, pelas quartas de final, e diante do México, na grande decisão, quando jogou mais de 30 minutos. Chegou ao Corinthians no ano passado e, no último mês de junho, renovou contrato por mais três anos. Tem multa rescisória de 50 milhões de euros.
Pedro Lucas (Grêmio)
É visto como uma joia pelo clube gaúcho. Em 2011, foi levado por Ronaldo Fenômeno para fazer teste no Real Madrid após o ex-atacante se encantar com um vídeo do menino driblando seus adversários. Começou o Mundial sub-17 na reserva, mas ganhou vaga a partir das quartas de final. Assim como Diego Rosa, tem contrato até o fim de 2021 e ainda está longe de chegar no grupo principal do Grêmio.
ATACANTES
Gabriel Veron (Palmeiras)
Eleito o melhor jogador da Copa do Mundo sub-17, Veron sofreu o pênalti que resultou no gol de empate da seleção brasileira na vitória por 2 a 1 sobre o México, de virada, na grande final. Rápido e goleador, ele é presença constante na seleção brasileira desde o sub-15 e já assinou seu primeiro contrato profissional com o Palmeiras, que vai até 2021.
Uma das principais promessas da base do Palmeiras, Veron foi destaque do título do Mundial de Clubes conquistado pelo sub-17 no ano passado, quando foi o artilheiro e melhor jogador da competição, com um gol e uma assistência na final contra o Real Madrid. Mesmo com idade de juvenil, já disputou torneios pela equipe sub-20 do Verdão.
João Peglow (Internacional)
Chegou ao Inter com apenas nove anos. Iniciou trajetória no clube ainda nas escolinhas e foi ganhando destaque pouco a pouco. Não demorou para ser chamado para seleções brasileiras de base, e sempre teve bom desempenho. Em 2018, com 16 anos, assinou seu primeiro vínculo profissional com o Colorado, estipulando multa rescisória em 60 milhões de euros (R$ 278 milhões pela cotação atual) e cujo prazo vai até 2021.
Entre o ano passado e este ano ganhou as primeiras chances para participar de treinamentos com o time principal. Subiu efetivamente para o sub-20 com apenas 17 anos começará 2020 já integrado ao principal.
Kaio Jorge (Santos)
Um dos principais destaques da seleção no título mundial, marcou cinco gols e levou pra casa a chuteira de bronze - apenas um gol atrás do goleador máximo do torneio. O camisa 9 do Brasil estreou no Santos ano passado, após se promovido pelo ex-técnico Cuca. No entanto, ainda em contrato de formação e com negociações arrastadas para renovar, chegou a ser afastado do elenco.
De volta nesta temporada, Kaio era o "novo Menino da Vila" que tinha mais jogos com Sampaoli até o surgimento de Tailson. Mesmo assim, a utilização foi baixa: apenas cinco jogos no ano. O argentino acompanhou e aprovou a Copa do Mundo de Kaio Jorge, que tem vínculo até o final de 2022 e tem multa rescisória de 50 milhões de euros.
Lázaro (Flamengo)
Herói da conquista do tetra, o atacante Lázaro quase não esteve na campanha. O jogador foi convocado para a vaga de Juan, do São Paulo, cortado por conta de uma lesão na coxa direita. O camisa 10 do Flamengo foi o artilheiro do Campeonato Brasileiro Sub-17, ajudando o Rubro-Negro a conquistar o título e, na Copa do Mundo, demonstrou "estrela" ao fazer o gol da classificação à final e na decisão. O vínculo com o Fla vai até fevereiro de 2021.
Talles Magno (Vasco)
O atacante do Vasco era tratado como o principal jogador da seleção brasileira após o Flamengo não ceder Reinier. Ele já tinha disputado quatro partidas e feito dois gols no Mundial quando sofreu uma grave lesão na coxa direita que o cortou do restante da competição. O jogador, porém, foi lembrado pelos companheiros no título, quando sua camisa foi levada para o pódio.
Talles é visto pelo Vasco como a principal promessa do clube dos últimos anos, superando o atacante Paulinho, vendido ano passado para o Bayer Leverkusen (ALE). O Cruzmaltino está em vias de renovar seu contrato e colocará a multa rescisória num valor superior a R$ 200 milhões.
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