Violência recente de torcedores de Fla e River vira desafio pra Conmebol
A final entre Flamengo e River Plate é sinônimo de lucros para a Conmebol, que vê dois gigantes fazerem a decisão do próximo sábado (23), às 17h, em Lima, mas também motivo de preocupação extra por contas de incidentes recentes envolvendo os dois clubes.
Tanto brasileiros quanto argentinos protagonizaram cenas de violência que marcaram as finais da Copa Sul-Americana de 2017 e da Copa Libertadores de 2018, respectivamente. No Maracanã, o caos antes, durante depois da decisão rubro-negra contra o Independiente (ARG). Brigas, bombas e tentativas de invasão marcaram a partida, que terminou com triunfo dos visitantes, que tiveram o ônibus apedrejado.
Já os "hinchas" do River Plate foram protagonistas da barbárie que envolveu a chegada do Boca Juniors ao Monumental de Nuñez. Com pedras, garrafas e todo o tipo de objeto, a delegação do Boca sofreu para chegar ao estádio rival. Por falta de segurança, o confronto foi cancelado e transferido para Madri. Um dos destaques do Boca, Pablo Pérez sofreu um corte no braço e uma lesão no olho por causa dos ataques.
A selvageria resultou em punições por parte da entidade sul-americana, que puniu o Fla com dois jogos com portões fechados (pena cumprida na Libertadores de 2018). Los Millonarios sofreram a mesma sanção. Curiosamente, uma das partidas sem o torcedor rubro-negro foi justamente contra o próximo adversário. Em um Nilton Santos vazio, empate por 2 a 2.
Com a troca de sede de Santiago para Lima, as garantias de segurança foram tema central na hora da decisão. O presidente peruano Martín Vizcarra entrou em cena e garantiu todas as condições para os torcedores que forem até Lima. Com esse aval oficial, o martelo foi batido.
A Conmebol designou sete oficiais de segurança para tratar o tema, que é considerado chave para a boa imagem e sucesso da final em jogo único. Muito antes de a bola rolar, as duas torcidas já planejam grandes concentrações em praças e parques públicos da cidade.
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