Familiares de jovem morto repetem protesto e buscam apoio de elenco do Fla
Familiares de Samuel Thomas, uma das vítimas fatais do incêndio no Ninho do Urubu, voltaram ao centro de treinamento do Flamengo, hoje (19), para uma nova manifestação. Eles já haviam ido ao local ontem (18), com a faixa que diz "Boa sorte na Libertadores dia 23/11. Não se esqueçam dos nossos meninos do Ninho do Urubu".
Segundo Milton, tio de Samuel, o retorno ao CT - onde, em fevereiro, aconteceu a tragédia - tem como objetivo, além de passar incentivo ao elenco, também buscar o apoio dos jogadores à causa.
No sábado, o time rubro-negro vai disputar a final da Libertadores, em Lima, no Peru, contra o River Plate, da Argentina. Além disso, o time pode ser campeão do Brasileiro no domingo, mesmo sem nem sequer entrar em campo.
"Estamos vendo se os jogadores nos apoiam, tiram uma foto conosco na faixa. Ideia é mostrar que as famílias isentam o elenco de qualquer culpa sobre o que aconteceu e, se eles puderem nos apoiar, nós agradecemos", disse Milton, tio de Samuel.
Ontem, Milton salientou que a ideia da manifestação não tinha ligação com as negociações por indenizações e, sim, tentar fazer com que o acontecido não caia no esquecimento.
"Lembrar não custa nada. Uma homenagem pode ser feita. Não podemos esquecer desses meninos, temos de lutar por isso. Não é questão de dinheiro, indenização ou algo assim, é apenas a lembrança. Meu protesto é para que sejam lembrados", apontou, no primeiro protesto.
Até o momento, o Flamengo fechou quatro acordos em 11 negociações. Dos casos finalizados, há o da família de Athila Paixão, de Gedson Santos, o Gedinho, e de Vitor Isaias, além do pai de Rykelmo.
Com a mãe de Rykelmo, que acionou a Justiça, e com os familiares de Arthur Vinícius, Bernardo Pisetta, Christian Esmério, Jorge Eduardo, Pablo Henrique e Samuel Thomas ainda não houve resolução. As defesas não estão sendo conduzidas de forma coletiva.
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