Bruno Henrique vai de coadjuvante a jogador mais decisivo da Libertadores
Em meio ao elenco estelar montado pelo Flamengo, Bruno Henrique chegou na Gávea ofuscado pelas contratações de Gabigol e Arrascaeta. Era como se fosse um coadjuvante, mesmo, a despeito do sucesso obtido pelo Santos e de ter custado cerca de R$ 23 milhões. Bastaram, porém, poucos jogos para que ele se tornasse das mais importantes armas rubro-negras, especialmente na Libertadores.
Na competição continental, o camisa 27 disputou 12 jogos, com cinco gols e seis assistências. Com 0,91 participação em gol por jogo, ele é o mais decisivo do torneio. Ao lado de Gabigol e de Fernández e De La Cruz, está entre os quatro que concorrem ao prêmio de melhor jogador desta edição.
"Nós estamos muito tranquilos para fazer jogadas, nosso ataque tem muita qualidade. Com a bola, temos jogadores que, com a bola, nos dão benefícios", ressaltou ele.
Somadas as outras competições, Bruno tem ao todo 56 jogos, 31 gols e 15 assistências, com média 0,82 participação em gol por jogo. Cada vez mais decisivo no Flamengo, foi lembrado por Tite para amistosos da seleção.
Outro dado torna a temporada de 2019 ainda mais especial para o jogador. "Rei dos clássicos", ele já anotou cinco ante o Vasco e três contra Botafogo e Fluminense.
"A intensidade e a entrega de cada jogador resultam em grandes jogos. Flamengo contratou jogadores para crescer, ganhar títulos. Não sei dizer se temos o melhor ataque, mas estamos correspondendo a expectativa", acrescentou.
O reconhecimento tardio é algo a que o atacante se acostumou em sua trajetória. Lembrando que ele se profissionalizou tardiamente, sem ter jogado na base de grandes clubes. Compare esse cenário ao que cercou Gabriel desde cedo - aos 16 anos, o jovem atacante já era manchete nas divisões inferiores do clube da Vila Belmiro.
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