Fla faz história e quer Brasileiro para repetir Santos de Pelé após 57 anos
O Flamengo de 2019, dentre tantos recordes quebrados, caminha a passos largos para quebrar um jejum que já durava 57 anos. Ao conquistar a Copa Libertadores e diante de um iminente título brasileiro, o time rubro-negro está ainda mais perto de repetir um feito que, até então, apenas o Santos de Pelé havia conseguido: ser campeão nacional e da principal competição continental no mesmo ano.
Na década de 60, a equipe da Vila Belmiro era uma das grandes sensações do futebol. Em 1962 e 1963, o time encabeçado por Pelé conquistou a Taça Brasil, então torneio nacional mais importante, e a Libertadores da América. Anos depois, a Taça Brasil foi considerada como Campeonato Brasileiro pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Em 1962, o Santos encarou o Botafogo na final da Taça Brasil. Após ganhar no Pacaembu por 4 a 3 e perder no Maracanã por 3 a 1, goleou por 5 a 0, em novo encontro no Maracanã, e levou a taça. Na Libertadores, vendeu o Peñarol por 2 a 1, no Uruguai, e perdeu por 3 a 2 na Vila. No duelo desempate, em Buenos Aires, triunfo por 3 a 0.
No ano seguinte, o Bahia foi o adversário na decisão da competição nacional. Com duas vitórias, 6 a 0 no Pacaembu e 2 a 0 na Fonte Nova, o Santos se sagrou campeão. Já no torneio sul-americano, duas vitórias sobre o Boca Juniors, da Argentina: 3 a 2 no Maracanã e 2 a 0 na La Bombonera, assegurando o bi.
Desde então, nenhum clube conseguiu este feito. O Internacional e o São Paulo chegaram próximo desta marca em 2006, simultaneamente. O Colorado foi campeão da Libertadores, batendo o São Paulo na final, mas ficou com a segunda colocação no Brasileiro, atrás do próprio Tricolor paulista.
Agora, mais de cinco décadas depois, o Flamengo se aproxima de ser campeão do Brasileiro com larga vantagem de pontos e já conquistou a América ao bater o River Plate, da Argentina, por 2 a 1 na final em Lima.
Vale ressaltar que, em 2000, o Vasco chegou ao topo do Brasil e conquistou um título sul-americano - ainda que não fosse o principal. No referido ano, a equipe de São Januário venceu o São Caetano na final da João Havelange - disputada em janeiro de 2001 - e o Palmeiras na final da Mercosul - em dezembro de 2000.
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