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Caio Ribeiro pede jogadores do Flamengo na seleção: "Mais intensidade"

Caio Ribeiro, comentarista da TV Globo - Reprodução / TV Globo
Caio Ribeiro, comentarista da TV Globo Imagem: Reprodução / TV Globo

Colaboração para o UOL, em São Paulo

25/11/2019 23h53

Na edição de hoje (25) do Bem, Amigos!, o comentarista Caio Ribeiro falou sobre o bom momento do futebol brasileiro com as conquistas internacionais do Mundial sub-17 e da Copa Libertadores da América em novembro. Na opinião do ex-jogador, os títulos mostraram que os atletas brasileiros estão preparados emocionalmente para encararem grandes decisões.

"Estou muito feliz pela forma com que estamos encerrando o ano. As últimas duas conquistas do futebol brasileiro mostraram algo a mais no comportamento, além da qualidade técnica. Eu estou falando do Mundial sub-17 da seleção brasileira e da Libertadores, com o Flamengo. Toda vez que a gente tem uma derrota, a gente analisa pelo lado emocional: 'o brasileiro sentiu a pressão', 'não estamos acostumados a bater pênalti', 'pipocou', 'na hora da decisão, a gente sente contra os grandes'. Essas duas conquistas mostraram o contrário", declarou.

Caio Ribeiro avaliou que a seleção brasileira precisa de mais jogadores do Flamengo. Na opinião do jogador, os atletas do time rubro-negro têm apresentado um jogo com intensidade mais parecida à dos europeus.

"O Flamengo não fez uma grande partida. O River tem muito mérito em impedir o Flamengo de jogar. O River é o atual campeão da Libertadores, tem um baita treinador, que entende muito de bola. Agora, o Flamengo conseguiu encontrar alternativas para buscar o título. E, muitas vezes essa iniciativa parte do jogador: é a jogada do Bruno Henrique, é o carrinho do Arrascaeta, é a estrela do Gabigol. Quando você investe muito nos jogadores, como o Flamengo fez, você espera uma resposta em campo. Esses jogadores do Flamengo deram a resposta no momento mais decisivo. E a expectativa é que muitos desses caras estejam na próxima convocação da seleção brasileira. O Flamengo é o time que tem a intensidade mais parecida com os times da Europa. E, essa intensidade, agregada a essa conquista, pesa muito para vestir a camisa da seleção", completou.