Após "sevandijas", sede do Cruzeiro amanhece pichada: "diretoria quilingue"
Resumo da notícia
- Na semana passada, muro da Toca da Raposa foi pichado com a palavra "sevandijas"
- Desta vez, sede do Cruzeiro amanheceu com pichação contra a diretoria: "quilingues"
- Termo utilizado está ligada à cultura da corrupção, da desonestidade
- Com diretoria investigada, Cruzeiro vive momento delicado e voltou a frequentar o Z-4
Menos de uma semana depois que a palavra "sevandijas" foi pichada em um dos muros na Toca da Raposa, a sede do Cruzeiro amanheceu com outra palavra pouco usual. Desta vez, a frase "Diretoria quilingue" foi escrita na fachada da sede do clube.
O termo quilingue, segundo os dicionários, diz respeito à "cultura da corrupção, desonestidade". Desde o mês de maio, a diretoria celeste vem convivendo com denúncias graves de lavagem de dinheiro, falsidade ideológica e falsificação de documentos. A pressão interna e externa já gerou as renúncias de Itair Machado, que ocupava o cargo de vice-presidente de futebol, e de Sérgio Nonato, ex-diretor geral.
Após a goleada sofrida para o Santos, Zezé Perrella, novo gestor de futebol, fez um pedido aos torcedores, chamando a torcida para o jogo contra o CSA, nesta quinta, talvez o mais decisivo para o clube na luta contra o descenso. Perrella ainda fez um apelo dizendo que não seriam faixas de protestos e pichações na Toca que ajudariam os jogadores neste momento.
Depois de ficar dez rodadas na zona do rebaixamento, o Cruzeiro conseguiu deixar o Z-4, mas não se afastou dos últimos colocados. Como os resultados positivos não vieram, voltou a frequentar a zona da degola. Isso aconteceu ao fim da 34ª rodada, com a vitória do Fluminense diante do CSA. Agora, a Raposa tem 36 pontos e está na 17ª colocação. Fechando o Brasileiro, o time terá pela frente o CSA (casa), Vasco, Grêmio (ambos fora) e o Palmeiras (casa).
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