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Brasileirão - 2019

Palmeiras aguarda CBF, mas não deve vender ingressos para flamenguistas

Jogo entre Palmeiras e Flamengo deve ter torcida única no Allianz Parque - Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação
Jogo entre Palmeiras e Flamengo deve ter torcida única no Allianz Parque Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras/Divulgação

Danilo Lavieri

Do UOL, em São Paulo

26/11/2019 15h40

Resumo da notícia

  • O Palmeiras disse que aguarda um ofício da CBF para definir se venderá ingressos para torcida do Flamengo no jogo de domingo
  • Ministério Público e Polícia Militar recomendam que a partida não tenha a presença de torcedores do Flamengo para evitar brigas
  • Ministério Público afirmou que provocações dos jogadores do Flamengo insuflaram a violência

O Palmeiras disse que aguarda um ofício da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) sobre a possibilidade de o jogo contra o Flamengo no Allianz Parque, no próximo domingo (1), ter apenas a presença de palmeirenses, seguindo recomendação das autoridades de segurança de São Paulo. A tendência é que os ingressos não sejam vendidos para os flamenguistas.

Ontem, o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Militar afirmaram que o setor de inteligência do Estado detectou diversas brigas sendo marcadas pela internet. As duas principais organizadas das duas equipes têm se envolvido em confusões pelo menos desde 2016.

Em entrevista ao UOL Esporte, Paulo Castilho, promotor do Ministério Público, afirmou também que as provocações dos jogadores do Flamengo "insuflaram a violência" e foram "desrespeitosas".

O jogo de torcida única em São Paulo já é recorrente em todos os clássicos também por recomendação das autoridades de segurança.

O Allianz Parque também sofre com o que ficou conhecido como "cerco", onde apenas torcedores com ingressos conseguem entrar na região do estádio em dias de jogo, privando os que não conseguem comprar entradas de viver o ambiente da partida.

Maurício Galiotte adota postura passiva na discussão, sempre repete que apenas concorda com as recomendações das forças de segurança pública e que não pode argumentar contra a queda nos registros de casos de violência após as medidas.