Violência faz Bruno Henrique, capitão do deca, pensar em deixar o Palmeiras
Resumo da notícia
- Um ano depois de ser um dos melhores jogadores do Palmeiras, Bruno Henrique pode deixar o Palestra Itália
- A situação do atleta piorou após casos de violência envolvendo até mesmo a família do atleta
- O Palmeiras vai subir dois jogadores para a mesma posição: Patrick de Paula e Gabriel Menino
- O Palmeiras não tem nenhuma proposta para vender o atleta e não coloca a sua saída como prioridade
Eleito para diversas seleções do Brasileirão de 2018, capitão do deca, cotado para estar entre os convocados de Tite e segundo maior artilheiro do Palmeiras na era dos pontos corridos, só atrás de Dudu. O currículo de conquistas recentes não foi o suficiente para a torcida poupar Bruno Henrique de críticas e de episódios mais violentos, o que faz o meio-campista pensar em deixar o Palestra Itália na próxima temporada, segundo apurou o UOL Esporte.
Só neste ano, o jogador enfrentou dois problemas envolvendo também a sua família. Na primeira delas, o atleta foi abordado na rua em passeio com sua mulher e evitou reagir. Na segunda, ele ainda estava nos vestiários quando soube que sua esposa e outros familiares foram acuados e intimidados por torcedores na saída da Arena da Baixada, após jogo contra o Athletico.
Bruno Henrique foi um dos principais jogadores da conquista do deca em 2018, o que fez a diretoria correr atrás de sua renovação e recusar uma proposta de R$ 25 milhões por sua venda. O salário do atleta praticamente dobrou e o contrato renovado até 2023.
Seu "fico" foi bastante comemorado pela torcida e pela comissão técnica da época, liderada por Luiz Felipe Scolari. Nesta temporada, embora não tenha conseguido repetir o desempenho de 2018, Bruno ainda é bastante importante para a equipe, com dez gols e o rótulo de principal artilheiro da equipe no Nacional.
Para a posição dele, o Alviverde promoverá dois garotos para 2020: Gabriel Menino e Patrick de Paula. Os dois têm características semelhantes às apresentadas pelo capitão, mas estão longe de ter a experiência do atleta que já defendeu equipes como o Corinthians e o Palermo, da Itália.
Aos 30 anos, Bruno considera a possibilidade de sair mesmo que não seja para um clube europeu. Em seu contrato antigo, o volante já tinha uma cláusula que reduzia a multa rescisória após um tempo determinado para facilitar uma saída do país.
A diretoria palmeirense ainda não tem nenhuma proposta pelo futebol do meio-campista e não coloca a saída do camisa 19 como prioridade da temporada.
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