Adilson dá recado ao chegar ao Cruzeiro: "não é nome, tem que jogar bola"
Horas depois de desembarcar em Belo Horizonte, Adilson Batista foi apresentado oficialmente no Cruzeiro. O novo treinador foi oficializado no final da manhã e terá dez dias para salvar o Cruzeiro do rebaixamento inédito do Brasileirão (de acordo com Perrella, Adilson ficará no clube até o fim de 2020). Em suas primeiras palavras, Adilson explicou que o carinho pela instituição justificou o acordo relâmpago e disse que no time dele estará presente jogadores comprometidos, sejam elas medalhões ou não.
"Tenho um respeito enorme por esse clube e sei do grau de dificuldade. Me fez lembrar quando o Grêmio me ligou em uma situação terrível, em 2003, que eu atendi prontamente. Cheguei em Porto Alegre sem saber o que iria receber, e o mesmo ocorreu na noite passada. Fiz questão de ligar para o Abel, que disse que estava saindo. E marquei minha passagem. Tem clubes que você tem que atender. Me sinto melhor preparado que há nove anos, mais experiente, mais calmo, com melhor trabalho de campo. Vim para um clube que eu vejo qualidade. Esse grupo foi bicampeão recente da Copa do Brasil, ninguém esquece de jogar bola", iniciou.
Esta será a segunda passagem de Adilson pelo Cruzeiro. A primeira aconteceu em 2008, também com Zezé Perrella no clube. Bicampeão mineiro, Adilson foi vice da Libertadores de 2009, deixando a equipe na temporada seguinte. Agora, ele terá dez dias para provar que pode repetir o bom trabalho da primeira passagem.
"Ir lá em São Januário, fazer um grande jogo e buscar a vitória. Essa é a mentalidade que vamos ter a partir de hoje. Já tive uma conversa, já transpirei junto com os jogadores, coloquei algumas coisas que precisamos fazer. Agora, precisamos ter atitudes. Apesar dos 51 anos, já tenho uma boa experiência para cobrar. Serão 24 horas de dedicação ao Cruzeiro. Vamos concentrar, conversar e trabalhar para colocar em prática. Estou confiante, acredito muito nesse elenco. Vamos reverter isso", acrescentou.
Por falar em cobrança, o treinador deixou claro que não terá problemas para tirar jogadores do time titular se isso for necessário. Perguntado sobre o assunto, Adilson relembrou seu histórico e reforçou que não irá escalar jogador só por nome.
"Se você puxar um histórico meu, eu tirei o Danrlei em 2003, ídolo do Grêmio. Substituí o Roberto Carlos dez vezes no Corinthians. Vocês já conhecem minha linha, não é nome, tem que jogar bola. Comigo tem que jogar bola, está dado o recado", concluiu.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.