Conheça os dois favoritos ao cargo de diretor de futebol do Palmeiras
Resumo da notícia
- Três dias depois da demissão de Alexandre Mattos, o Palmeiras começa a afunilar a concorrência interna para a escolha do novo diretor
- Entre eles, Rodrigo Caetano é mais conhecido no cenário brasileiro. Gaúcho de 49 anos, ele já trabalhou por Grêmio, Vasco, Fluminense e Flamengo
- Já Diego Cerri tem 44 anos, é de São Paulo e iniciou sua trajetória no futebol como assistente em times dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes
Três dias depois da demissão de Alexandre Mattos, o Palmeiras começa a afunilar a concorrência interna para a escolha do novo diretor. Como mostrou o UOL Esporte, Rodrigo Caetano, hoje no Internacional, e Diego Cerri, do Bahia, são os favoritos.
Os dois ficaram à frente de outros nomes que estiveram em discussão como Paulo Pelaipe e Paulo Autuori e ganharam força com o não de Thiago Scuro, que preferiu ficar no Red Bull Bragantino. Eles dividem opiniões entre os vices e diretores que ajudam Maurício Galiotte na definição, que deve ser feita até o fim desta semana.
Entre eles, Caetano é mais conhecido no cenário brasileiro. Gaúcho de 49 anos, ele começou como jogador e, depois, migrou para a direção e, nesse cargo, já trabalhou por Grêmio, Vasco, Fluminense e Flamengo. Como dirigente, ele é bicampeão da Série B, uma vez da Série A, da Copa do Brasil e tem cinco títulos estaduais.
Rodrigo chegou em um momento em que o Inter se via abalado. De volta à Série A sem conquistar a Série B, o Colorado tinha sido eliminado no Gauchão pelo Grêmio e oscilava no início do Brasileiro. Apresentado em maio de 2018, o dirigente tratou de mudar o ambiente e devolver a autoestima ao grupo e aos torcedores desde sua entrevista de apresentação. Elevar a moral do Inter e alinhar as coisas internamente foram as primeiras e mais importantes tarefas dele, também pela importância que ganhou no cenário do futebol nacional e o costume de trabalhar em grandes cenários.
Sem grande poder de investimento pela condição do clube, foi Caetano que geriu a principal contratação recente do Inter: Paolo Guerrero. Pela proximidade que tinha com o jogador dos tempos de Flamengo, o dirigente foi fundamental na condução da negociação, na chegada e até mesmo no suporte dado a ele durante o afastamento por doping. Nos bastidores, ele se caracteriza pela boa relação interna e externa e costuma dizer que todos os movimentos do futebol são divididos, com análise e direção política do clube participando do processo de decisão.
Uma eventual saída de Rodrigo Caetano pegaria o Inter totalmente desprevenido. O plano é dar ainda mais poder a ele em 2020, movimento oposto ao planejado pelo Palmeiras, que é diminuir os poderes do próximo diretor em relação ao que era com Alexandre Mattos.
Já Diego Cerri tem 44 anos, é de São Paulo e iniciou sua trajetória no futebol como assistente em times dos Estados Unidos e dos Emirados Árabes. Em 2007, migrou para o cargo de direção, no Barueri, e está no Bahia desde 2016, conquistando o acesso à elite, além de títulos como Copa do Nordeste e o Estadual.
Diego tem por característica promover a integração do profissional com a base, sempre preocupado com o momento da promoção dos jovens. No Bahia, ele é conhecido pelos atletas por manter um bom relacionamento entre comissão e elenco, além de ter um perfil bem mais "low profile" em relação ao que era com Alexandre Mattos, o que vai ao encontro com a vontade da direção palmeirense no momento.
Um de seus pilares é reforçar os departamentos de observação e de análise de desempenho, sempre focado na ideia de jogo do treinador que esteja no comando. No caso palmeirense, o favorito para assumir o time é Jorge Sampaoli.
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