Brasileirão termina com três técnicos "vivos" em dança que teve 24 trocas
As edições recentes do Campeonato Brasileiro têm um roteiro parecido: troca de técnico, troca de técnico e mais troca de técnico. São raros os clubes que começam e terminam o torneio com a mesma pessoa comandando o time do banco de reservas. Não foi diferente em 2019, e só três equipes não interromperam os trabalhos de seus treinadores.
Grêmio, Santos e Bahia foram "adeptos da continuidade" tão falada pelos críticos do futebol brasileiro. Renato Gaúcho é o técnico da Série A com mais tempo no comando da mesma equipe: três anos e dois meses.
No Santos, Sampaoli encantou tanto que seduziu o rival Palmeiras, que tenta contratar o treinador para 2020. A permanência do argentino na Vila Belmiro depende dele mesmo. Com contrato até o fim do ano que vem, o comandante pode deixar o clube a partir do término desta temporada sem multa.
Roger Machado classificou o Bahia para a Sul-Americana e conseguiu um feito raro no Brasileirão: venceu o Flamengo comandado por Jorge Jesus por 3 a 0, impondo ao português sua primeira derrota na competição.
As trocas: 24 "danças" de treinadores
Os três trabalhos ininterruptos contrastam com 24 trocas de treinadores ao longo das 38 rodadas. São cinco mudanças a menos que no torneio de 2018, mas ainda um número alto. O clube mais ativo neste sentido foi o Cruzeiro, que teve quatro técnicos: Mano Menezes, Rogério Ceni, Abel Braga e Adilson Batista passaram pelo time no ano.
Em meio a trocas, Rogério Ceni chamou atenção. O ex-goleiro começou e terminou o campeonato no Fortaleza, mas chegou a deixar o clube ao aceitar convite do Cruzeiro em agosto. Não deu certo, e depois de pouco mais de um mês o treinador voltou à equipe do Nordeste.
A outra ressalva é em relação ao Vasco, que iniciou o torneio com o técnico interino Marcos Valadares, mas logo contratou Vanderlei Luxemburgo, que deu continuidade ao trabalho e terminou o campeonato no cargo. A troca não foi computada porque o time carioca não chegou a efetivar Valadares, que era técnico do sub-20 na ocasião.
Leia mais sobre as trocas de treinadores no especial "Não teve pra ninguém: Flamengo domina o Brasileirão em ano de novidades na parte de cima e na de baixo da tabela".
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