Cerri recusa convite, e Palmeiras volta ao mercado por diretor executivo
O Palmeiras vai voltar ao mercado para contratar um diretor executivo. Depois de escolher Diego Cerri, do Bahia, como substituto ideal para Alexandre Mattos, o clube foi surpreendido com um "não" na noite de hoje (10).
No processo conduzido pelo Alviverde, Cerri havia vencido concorrência com Rodrigo Caetano —que optou por continuar no Internacional, de todo modo. Essa não foi a segunda negativa ouvida pela cúpula palmeirense. O clube chegou a sondar Thiago Scuro, CEO do Red Bull Bragantino, mas o executivo preferiu seguir com seu emergente projeto no interior paulista.
Internamente, no clube paulista, a leitura do caso foi que Cerri valorizou a estabilidade que tem no clube de Salvador, em comparação a um momento turbulento que o Palmeiras vive após a demissão abrupta de Alexandre Mattos e Mano Menezes. Esse é um fator que também pesa para Jorge Sampaoli, aliás, na disputa com o Santos pelo argentino
Oficialmente, os palmeirenses afirmaram que o diretor do "tinha compromissos firmados com o Bahia" e que preferia dar continuidade ao seu trabalho.
No momento, ainda não há alternativas para o cargo. Cerri era tratado como praticamente certeza, com direito até a comunicados internos preparados para seu anúncio.
No site oficial do Bahia, o diretor explicou que fica e disse estar empolgado para a próxima temporada à frente do Esquadrão de Aço.
Confira o comunicado oficial:
"Na tarde desta terça-feira, comuniquei ao presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, que - apesar de honrado com o convite feito para assumir a direção de futebol do clube - tomei a decisão pela permanência no Bahia.
Quando o presidente Guilherme Bellintani assumiu, firmamos um compromisso de tocar um projeto muito grande de cada vez mais profissionalizar o Bahia. Senti que precisava honrar este compromisso até o fim. Em 2020, traçamos como meta galgar voos ainda maiores.
Ouvi, sim, o projeto do Palmeiras, pois sou profissional e respeito muito a instituição. No entanto, este não era o momento de romper o trabalho sério e profundo que temos feito com o Esporte Clube Bahia.
Faço questão de deixar claro que a parte financeira em nenhum momento pesou em minha decisão, sem mudanças em remuneração ou premiação no meu contrato com o Bahia.
Tenho muita ambição de colocar o Bahia no lugar que ele merece, no topo das instituições do Brasil. Além disso, sou muito orgulhoso em trabalhar em um clube que presta um serviço enorme com causas sociais sérias e necessárias, como forma de retribuição do futebol à sociedade.
Obrigado novamente ao Palmeiras pelo convite. Agradeço também ao carinho dos torcedores dos dois clubes, que recebi durante esses dois dias. Ao torcedor tricolor, tenha certeza que o trabalho dessa gestão continua firme em 2020! Bora, Bahêa!"
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