Em disputa, Santos e Palmeiras esperam redução de cifras de Sampaoli
Resumo da notícia
- Palmeiras e Santos terão mais uma terça-feira de espera para entenderem se contarão ou não com Jorge Sampaoli em 2020
- Sampaoli não imagina que o Santos consiga solucionar os problemas e apresentar um projeto a altura do que ele quer para ficar no Peixe
- O argentino pediu um investimento de cerca de R$ 100 milhões em reforços, montando uma equipe com dois atletas de nível em cada posição
- O Palmeiras acompanha ao noticiário de longe e estuda uma contraproposta para apresentar no próximo encontro
Palmeiras e Santos terão mais uma terça-feira de espera para entenderem se poderão contar ou não com Jorge Sampaoli em 2020. O treinador se reuniu ontem com o presidente José Carlos Peres e agora aguarda a resposta para suas exigências. O curioso é que os rivais paulistas, cada um ao seu jeito, também esperam que o treinador reduza o valor pedido em ambas as frentes de negociação abertas.
Com a situação financeira que foi apresentada a ele ao longo dos últimos meses e, principalmente, na reunião de ontem, Sampaoli não imagina que o Santos consiga solucionar os problemas e apresentar um projeto à altura do que ele quer para ficar no Peixe.
O argentino pediu um investimento de cerca de R$ 100 milhões em reforços no mercado da bola, montando uma equipe com dois atletas de nível em cada posição, para que seja possível vencer a Copa Libertadores da América. O Comitê de Gestão do Santos deve se reunir amanhã (11) para tentar encontrar uma forma de ao menos se aproximar dos pedidos de Jorge Sampaoli.
Outro fator que pesa contra a permanência é a relação conturbada entre o treinador e o presidente José Carlos Peres. Relatos dão conta de que a reunião de ontem entre os dois foi tensa. Sampaoli não acredita em promessas do presidente Peres e, até por isso, tem resistência a aceitar um projeto oferecido por ele, por medo de que não se cumpra.
Internamente, a diretoria santista vê a pedida exagerada e acredita ser possível entregar o time que o argentino quer com menor investimento. Uma contraproposta nesse sentido deve ser apresentada ao treinador nos próximos dias.
O Peixe deposita as esperanças também no extracampo, com o casamento perfeito entre Sampaoli e a cidade de Santos, além da estabilidade garantida que o argentino tem comandando o clube da Vila Belmiro.
Palmeiras quer diminuir pedida inicial
O Palmeiras acompanha ao noticiário de longe e estuda uma contraproposta para apresentar na próxima reunião. A ideia é marcar um primeiro encontro pessoal com o treinador depois do desfecho da negociação dele com a equipe da Vila Belmiro. Além do acerto financeiro, o técnico gostaria de conhecer o projeto esportivo para a temporada.
O Alviverde já tem na mesa o primeiro pedido de Jorge Sampaoli, apresentado na quinta-feira por dois intermediários que conversam com o clube. André Cury, empresário brasileiro, e Daniele Monti, agente italiano, informaram que o argentino pediu 4,5 milhões de euros livres por ano que serão divididos entre ele e os membros de sua comissão.
Isso significa quase R$ 21 milhões sem considerar os impostos por ano. A maior parte dessa quantia ficaria com o treinador, e o restante, dividido entre pelo menos cinco funcionários. Sampaoli ainda pediu dois anos de contrato.
O Alviverde considerou a proposta cara desde o primeiro momento, mas mantém a opinião que o treinador é o nome ideal para assumir o projeto de 2020. Em comum, fica o desejo tanto do clube quanto de Sampaoli de ter condições de brigar pelo título da Libertadores.
Os diretores do Palmeiras já chegaram a trabalhar em nomes alternativos, mas não há um só escolhido como o plano B. Além do treinador, os palmeirenses precisam de um novo diretor. Para esse cargo, Diego Cerri pode ser anunciado ainda hoje.
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