O que ainda está em jogo na negociação entre Palmeiras e Sampaoli
Resumo da notícia
- Palmeiras e Sampaoli terminaram a reunião de ontem sem um acordo, e o clube aguarda a resposta
- O clube topa oferecer contrato de dois anos, mas quer diminuir os valores e colocar metas a serem alcançadas
- O clube não tem prazo para receber uma resposta, mas imagina que o sim ou o não virá em breve
O Palmeiras não definiu um prazo para que Jorge Sampaoli responda à proposta apresentada na reunião de ontem (12) no Rio de Janeiro. A comitiva montada pelo clube voltou a São Paulo ainda na última noite e agora aguarda contato do argentino com a resposta.
O clube apresentou o seu projeto esportivo, com busca por títulos do Brasileiro e da Libertadores, e topou contratá-lo por dois anos. Resta saber se o treinador aceitará a proposta financeira, com valores que aumentam conforme as metas alcançadas, para que o acordo seja anunciado.
Apesar de o comandante não ter dado sinais positivos durante o encontro, o clima é de otimismo porque o clube considera a proposta muito boa para a realidade do mercado brasileiro. Os valores ainda não foram revelados.
No primeiro encontro, realizado há uma semana, entre clube e dois empresários o pedido foi o seguinte: 4,5 milhões de euros por ano livres de impostos para dividir entre ele e todos os membros da comissão técnica, ou seja R$ 21 milhões líquidos por temporada.
Na prática, o valor pago pelo Alviverde seria ainda maior, já que o clube será o único responsável pelo pagamento dos impostos. Com essa conta, os gastos mensais do clube ultrapassariam os R$ 2 milhões.
No encontro de ontem, Maurício Galiotte, presidente, Anderson Barros, diretor de futebol, e Alexandre Zanotta, vice-presidente, apresentaram uma proposta com valores menores em relação ao primeiro pedido e argumentaram com o argentino que a boa saúde financeira do clube é fundamental para que o time possa investir no mercado da bola. Eles ressaltaram que ele poderá ganhar perto do que pediu se bater as metas.
Não há uma promessa de investimento em números, mas o clube já avisou que não terá R$ 100 milhões à disposição para aquisições logo de cara. O poder de compra depende diretamente do quanto o clube arrecadará com vendas.
Além disso, a concorrência por ele é cada vez menor. Além da oficialização de sua saída do Santos, o Racing, da Argentina, deve anunciar acerto com Sebastián Beccacece em breve e será mais um a sair da briga. Restará o Atlético-MG.
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