Palmeiras entende que briga na Justiça não trava negócio e aguarda Sampaoli
O Palmeiras entende que não precisa se preocupar com os imbróglios judiciais que envolvem Jorge Sampaoli e seus auxiliares com o Santos. Por conta disso, a diretoria do time da capital afirma que o desfecho das negociações com o argentino não depende do entendimento dos profissionais com a equipe da Vila Belmiro. Apenas o "sim" para a proposta financeira trava o acerto e o anúncio.
No entendimento do departamento jurídico do Alviverde, a lei só prevê que o clube entre como "devedor solidário" caso as dívidas sejam entre atletas e clubes. Para técnicos e membros da comissão, não há essa transferência de responsabilidade.
Na reunião de ontem no Rio de Janeiro, o presidente Maurício Galiotte questionou Sampaoli se ele e seus auxiliares estariam livres para assinar e ouviu um "não se preocupe" como resposta, segundo apurou o UOL Esporte.
Não há nenhuma possibilidade de o clube da capital arcar com as dívidas da multa e isso não está em pauta. O Palmeiras entende que as disputas judiciais precisam ser concentradas entre os profissionais e o Santos e não se envolverá na briga.
O Santos exige que a comissão técnica de Sampaoli, formada por Jorge Desio —que foi o primeiro alvo da diretoria para assumir a vaga de treinador— e Carlos Desio, auxiliares, além de Pablo Fernández e Marcos Fernández, preparadores físicos, paguem a multa rescisória caso queiram deixar o clube. O valor ultrapassa os R$ 3 milhões.
Eles não concordam com a cobrança e entraram na Justiça cobrando uma indenização contra o Santos por atrasos de pagamento de FGTS, mas tiveram o pedido negado. A decisão não é um ganho de causa ao Santos, mas uma negativa à antecipação do rompimento de vínculo entre os eles e o Peixe.
Já no caso de Sampaoli, o time da Vila Belmiro entende que o treinador pediu demissão dois dias antes de a multa rescisória ser cancelada. O treinador nega que tenha feito isso e também cobra o clube na Justiça por atrasos.
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