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Flamengo dispensa tempero local e leva 60kg de feijão para cardápio em Doha

Com toda a força: Gabigol é esperança do Flamengo no Mundial - THIAGO RIBEIRO/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO
Com toda a força: Gabigol é esperança do Flamengo no Mundial Imagem: THIAGO RIBEIRO/AGIF/ESTADÃO CONTEÚDO

Leo Burlá

Do UOL, em Doha (QAT)

15/12/2019 04h00

Ao voar 15 horas até aterrissar no Qatar, o Flamengo se deparou não apenas com um novo cenário, mas também com uma cultura completamente distinta da ocidental.

Para que não haja "trauma", a alimentação será com tempero 100% brasileiro e cardápio idêntico ao do dia a dia no Ninho do Urubu. O Fla trouxe na bagagem 40kg de feijão preto, 20kg de feijão mulatinho, 40kg de farinha de mandioca, além de 20 unidades de goiabada.

Todo o resto serão de alimentos comprados no Qatar, mas alimentos típicos e condimentos qataris estão vetados do cardápio. Segundo o nutricionista Thiago Monteiro, não há necessidade de riscos.

"Até mesmo o teor de gordura pode trazer algum desconforto ao atleta. É um momento no qual não podemos arriscar. Eles comerão exatamente o que consomem no dia a dia do Brasil: arroz, feijão, macarrão, filé mignon e ovos", disse ele ao UOL Esporte.

Para supervisionar o preparo das refeições rubro-negras, o clube mandou com antecedência o chef de cozinha Leonardo Barbosa para o país. Ele veio ensinar algumas lições para os cozinheiros do hotel que serve de base para o Fla.

Leonardo Barbosa, chef de cozinha do Flamengo, está no Qatar - Alexandre Vidal/Flamengo - Alexandre Vidal/Flamengo
Leonardo Barbosa, chef de cozinha do Flamengo, está no Qatar
Imagem: Alexandre Vidal/Flamengo

"O nosso chef veio dois dias antes para conhecer a cultura local e para ensinar como cozinhar o arroz e o feijão", acrescentou Monteiro.

Com fome de vitórias, o Rubro-negro inicia hoje (15) suas atividades em Doha. Pela manhã, a equipe faz seu primeiro treino no Qatar. Com a vitória por 1 a 0 do Al-Hilal (SAU) sobre o Espérance (TUN), os sauditas serão os rivais dos brasileiros na semi.