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"Fugimos do que queríamos", diz diretor sobre grupo do Fla na Libertadores

Jogadores do Flamengo erguem taça da Libertadores - REUTERS/Guadalupe Pardo
Jogadores do Flamengo erguem taça da Libertadores Imagem: REUTERS/Guadalupe Pardo

Do UOL, em São Paulo

17/12/2019 22h51

O diretor de relações externas do Flamengo, Cacau Cotta, comemorou o sorteio hoje da Taça Libertadores, que colocou o time carioca com o Independiente Del Valle (EQU), atual campeão da Copa Sul-Americana, além de Junior de Barranquilla (COL) e G1, que será definido na pré-Libertadores, no Grupo A.

"A gente não queria time argentino, brasileiro e nem altitude, pelo sorteio de hoje a gente se livrou dessas três questões. Com a vitória do Flamengo hoje eu já sabia que esse ano era nosso. Não tem jogo fácil, mas a princípio fugimos do que queríamos", disse Cacau em entrevista para a FOX.

Para o diretor, o Flamengo está de volta para outro patamar, e a energia que envolve todo o time continua forte.

"Eu hoje estando presente aqui, diferente de outras épocas e datas, vejo o Flamengo de volta para um patamar. Ninguém queria pegar o Flamengo aqui, com medo de jogar no Maracanã contra o Flamengo. Essa energia, essa sinergia, existem outros clubes aí no Brasil, são times que vão chegar, tenho certeza que outros times vão chegar. Mas ser campeão depende da bola entrar".

Jesus fica?

O Flamengo se prepara para a final do Mundial, que será disputada contra Monterrey ou Liverpool, e só depois a diretoria vai se preparar para resolver a situação do treinador Jorge Jesus.

"A gente tem um jogo pela frente, a final do Mundial, e eu não tenho como falar disso antes desse jogo e isso fica a cargo do presidente. Depende da vontade do treinador", disse Cacau.

"A coisa está muito bem encaminhada e acho que está bem calma. Ele gostou de estar no Flamengo, a torcida é apaixonada por ele, viver esse momento único, eu como torcedor e como gerente quero que ele fique", completou.

Por fim, o diretor ainda da vontade de ver Flamengo e Liverpool na final do Mundial, que acontece no dia 21, às 14h30.

"Primeiro tem que ganhar do time do México que não é fácil. Lógico que todos querem ver Flamengo e Liverpool, rever um jogo histórico de 1981, já é natural. Mas a gente entende que uma final dessas os times estão cansando no segundo tempo", disse Cacau.