Grêmio reduz quase 50% de lesões em dois anos com testes e prevenção
O Grêmio reduziu 45% do número total de lesões de 2017 para cá. Na temporada recém-finalizada, o elenco principal teve 30 casos de problemas médicos, mesmo disputando três competições simultâneas e atuando em mais de 70 partidas. Para o clube, a queda das ocorrências está ligada ao protocolo de testes diários e trabalhos individuais de prevenção.
Para efeito de comparação, em 2017 o Grêmio teve 66 lesões registradas no grupo. No ano passado foram 58 problemas médicos.
A ressalva é que, ao longo de 2019, o Grêmio foi acometido de lesões complexas. Como o rompimento de ligamento de Marcelo Oliveira, Leonardo e Felipe Vizeu. Depois, fratura por estresse em osso do pé de Luan e lesão muscular deJean Pyerre.
Campeão estadual e semifinalista da Copa do Brasil e da Libertadores, o Grêmio já investiu em equipamentos de fisioterapia para 2020. O aporte foi solicitado pelo futebol e liberado depois de visita ao Flamengo, antes do confronto pelo torneio sul-americano.
Segundo levantamento do clube gaúcho, em 2019 foram 13 lesões na coxa, cinco lesões no joelho, cinco na perna, três no tornozelo, uma em quadril, ombro, costas e pé.
No início da temporada, após bateria de exames e testes, o elenco teve diagnosticado diferentes tipos de desequilíbrio - muscular e biomecânico. A partir disso, os atletas foram divididos em grupos catalogados pelos tipos de reforço e prevenção necessários.
A prevenção se estabeleceu com exercícios individualizados antes dos treinos físicos e técnicos.
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