Acusado de agressão, pai de Jean cita Neymar e pede cautela com filho
Enquanto o goleiro Jean está detido nos Estados Unidos sob acusação de violência doméstica, o pai do jogador acompanha o caso de longe. Em entrevista ao UOL Esporte, o ex-goleiro Jean Paulo Fernandes pediu tempo para que todos entendam melhor a situação e citou até Neymar para evitar julgamentos imediatos.
"Eu não consegui falar com ele [Jean]. Já tem um tempo que eu mando mensagem, mas ele não me retorna. Mas é difícil acusar, porque a gente vai na linha do que aconteceu com Neymar: todo o mundo repudiou, e depois as coisas mudaram", diz Jean pai, que atualmente é treinador de goleiros no sub-20 do Bahia. A referência é às acusações de estupro feitas pela modelo Najila Trindade no que ficou conhecido como "caso Neymar" - o inquérito foi arquivado, mas pode ser reaberto.
Ontem, Milena Bemfica, a mulher de Jean, publicou vídeos em suas redes sociais nos quais aparecia com ferimentos no rosto. "Olha o que Jean acabou de fazer comigo", dizia ela. Hoje, o acusado foi detido pela polícia da Flórida, onde a família passa férias nos Estados Unidos.
O próprio Jean pai já viveu conflito conjugal com a mãe do goleiro do São Paulo. Foi acusado de agressão e impedido de se aproximar da ex-mulher, em decisão da Justiça com base na Lei Maria da Penha. "Eu não podia chegar a 300 metros dela, e isso me preocupou. Meu filho estava jogando, e eu não podia estar no mesmo lugar em que a minha ex-mulher estava, não podia educar o meu filho, assistir ao jogo. E agora a gente começa a colher os frutos do passado", diz. Posteriormente, o processo foi extinto na 1ª Vara Criminal de Lauro de Freitas, município da Bahia.
Questionado sobre o perfil do filho, Jean pai mostra surpresa pela agressão supostamente cometida pelo atleta. "Isso [perfil violento] é de ser humano para ser humano. A minha criação nunca teve isso. Ficamos um pouco distante, então perdi parte da criação dele e as coisas mudaram muito, mas chegar a esse ponto? Se a mulher está postando nas redes sociais é porque chegou a um limite", afirma.
O goleiro do São Paulo pode ficar detido por até 48 horas, limite para que passe por uma audiência de custódia perante a um juiz norte-americano. Uma vez liberado, ele poderia voltar ao Brasil normalmente, mas há casos em que a Justiça apreende o passaporte para impedir que acusados deixem os EUA.
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