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Palmeiras aprova orçamento 2020: redução de gastos e investimentos pontuais

Leandro Miranda

Do UOL, em São Paulo

18/12/2019 03h36

O Conselho de Orientação e Fiscalização (COF) do Palmeiras se reuniu hoje e aprovou, por 14 votos a favor e uma abstenção, o orçamento do clube para a temporada 2020. O documento prevê uma redução de 14% nas despesas operacionais do futebol e "investimentos pontuais" para manter a qualidade do elenco, que podem ser aumentados em caso de vendas de atletas.

O faturamento previsto para 2020 é de R$ 600 milhões, com superávit de R$ 12 milhões - cifras abaixo das de 2018, quando o clube bateu recordes com arrecadação de R$ 688,5 milhões e superávit de R$ 30,7 milhões. O Verdão vive um momento de readequação financeira após ver as receitas caírem em 2019 por fatores como eliminações precoces em torneios de mata-mata, quedas nos ganhos com bilheteria e programa de sócio-torcedor, e pouco lucro com vendas de jogadores.

Mesmo com um orçamento mais modesto, a ideia do clube é evitar qualquer prejuízo técnico na montagem do elenco e apostar na política de usar mais as categorias de base. Há um valor acima dos R$ 30 milhões inicialmente previsto para contratações, que pode ser turbinado por eventuais vendas de jogadores.

A diretoria de futebol, agora sob o comando de Anderson Barros, deve a princípio focar em alguns poucos reforços "certeiros" para o elenco que será dirigido por Vanderlei Luxemburgo. Até o momento, nenhum jogador foi contratado, mas cinco já saíram: Fernando Prass e Henrique Dourado (fim de contrato), Edu Dracena (aposentadoria), Antônio Carlos (empréstimo encaminhado ao Orlando City) e Thiago Santos (vendido ao FC Dallas).

A reunião de hoje ainda contou com a aprovação do balancete de novembro, que apresentou superávit de R$ 1,49 milhão, por nove votos a seis. Até outubro, o déficit acumulado do ano era de R$ 36 milhões.