Caso Jean expõe falta de cuidado do São Paulo com histórico de jogadores
O São Paulo viu o seu nome envolvido no noticiário policial. Ontem (18), nos Estados Unidos, o goleiro Jean foi preso após a sua esposa Milena Bemfica o acusar de agressão por meio de vídeos publicados na internet. O clube está decidido pela rescisão contratual do atleta, que tem vínculo até o fim de 2022, porém, qualquer veredicto só será anunciado após o fim do período de férias. Tal situação expôs também uma falta de cuidado na análise do histórico dos reforços por parte do Tricolor paulista.
Segundo apurou o UOL Esporte, o mesmo Jean, por exemplo, chegou a ser oferecido ao Palmeiras. No entanto, os dirigentes do arquirrival não quiseram levar adiante qualquer conversa por causa dos problemas que o arqueiro apresentou fora de campo nos tempos de Bahia. Não que pudessem imaginar o envolvimento do atleta num caso de violência contra mulher. Mas havia indícios que inibiram qualquer ímpeto pela negociação.
Já o São Paulo, na ânsia de encontrar um substituto para Rogério Ceni, abriu as conversas em 2017 para contratá-lo quando Vinícius Pinotti era o diretor executivo. A transação foi concluída já por Raí, que passou a ocupar o cargo diretivo, e do gerente Alexandre Pássaro.
Ele teve 75% dos direitos econômicos comprados por R$ 6 milhões - o clube teria de adquirir os 25% restantes por R$ 4 milhões, mas o jogador não cumpriu a meta de jogos como titular e a operação não foi realizada.
No próprio Tricolor paulista ele já apresentou outros problemas e chegou até a ser afastado do elenco. No ano passado, em seus primeiros meses no clube, ele e Sidão, que era titular do gol se desentenderam nas redes sociais e foi preciso uma reunião com a comissão técnica para resolver o assunto.
Em outra ocasião, descontente com a reserva, o goleiro abandonou uma reunião comandada pelo então técnico interino Vagner Mancini e acabou afastado dos treinos regulares.
Outros problemas
O caso de Jean não é o único que provocou o afastamento ou suspensão de contrato no passado recente do São Paulo. Por outras questões extracampo, atletas deixaram de vestir a camisa do clube.
O lateral direito Régis teve o contrato rescindido em 2018 após problemas decorrentes ao vício com drogas. Nesta temporada, o atacante Gonzalo Carneiro teve o seu acordo suspenso por ser flagrado no exame antidoping com resultado analítico adverso para cocaína.
Há também situações que não foram tão extremas, mas que atrapalharam o desempenho dos jogadores ou a imagem deles e, por consequência, do clube. O peruano Cueva, por exemplo, teve diversos episódios polêmicos por sua conduta, perdeu sessões de treino sem aviso prévio e também chegou a ser afastado do time.
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