Torcida multicultural do Liverpool em Doha reafirma força global do clube
Vitória em campo, soberania fora dele. Classificado para encarar o Flamengo na decisão do Mundial de Clubes, o Liverpool, ainda que não tenha o troféu intercontinental como sua prioridade máxima, reafirma o seu poderio global no Qatar.
O Estádio Khalifa, em Doha, representou uma espécie de mosaico multicultural que representa a abrangência do clube inglês. Havia ingleses por lá? Claro que sim. Mas o público majoritário do jogo ante o Monterrey (MEX) era de gente de outros cantos do planeta. Diferentes entre si, mas unidos pelas mesmas cores,
Sunny, de Hong Kong, veio com o filho para o Oriente Médio apenas para acompanhar o clube do coração. E essa não é a primeira vez que ele voa para estar perto de Salah e companhia.
"Acompanho sempre que posso. Vim para o Qatar especialmente para o Mundial e já fui para a Inglaterra três vezes ver jogos. Mané e Salah valem o esforço", disse Sunnny.
O egípcio, aliás, confirma no país-sede do Mundial todo o seu cartaz, especialmente entre seus compatriotas e torcedores que vêm de outras nações árabes. A devoção é tamanha que os irmãos egípcios Moataz e Nasser têm uma queda pela Juventus (ITA), mas viraram a casaca pelo ídolo. Vestidos a caráter, eles vibram com a fama do filho ilustre da terra.
"É claro que estou aqui por ele. Gosto da Juventus, mas não tem como não torcer para o Liverpool", garantiu Nasser.
O atacante foi tratado como um "faraó" no Estádio Khalifa. A cada toque na bola, gritos. A cada participação no jogo, um canto de "Salah, Salah, Salah" ecoava pela arquibancada.
Em meio a asiáticos e africanos, os ingleses Michael Fads e Nisar Ahmed era quase que uma minoria. Ainda que more na Inglaterra, Fads, de certa forma, é outro exemplar da força dos campeões europeus.
"Eu moro em Londres, nasci na cidade errada. Não tem essa de Arsenal ou Chelsea, sou Liverpool", brincou ele.
No sábado (21), os Reds encaram o Flamengo na finalíssima, às 14h30 (de Brasília), no Estádio Khalifa. Disposto a se tornar um fenômeno que ultrapassa as fronteiras, os rubro-negros, que estarão representados por milhares de brasileiros que vieram para o Oriente Médio, têm o que aprender com o adversário.
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